Nasci, cresci
Aprendi a andar, aprendi a cair
Anos se passaram e continuei a cair
No ballet, na bicicleta ou no skate
Tombos que causaram feridas expostas
Nada que houvesse me preparado para os anos que vieram
Primeiro, beijo, primeira ficada, primeiro namoro, primeira decepção
E outras vezes estes ciclos se repetiriam
Adolescência e as grandes quedas chegaram
Trazendo cicatrizes invisíveis e mais danosas
Separações, mudanças fazendo parte do cotidiano
Introdução ao mundo dos excessos e brincadeiras com o perigo
Na universidade vieram as novas amizades
Novos e velhos interesses se misturam
Novos namoros e novas loucuras
E com elas as novas brincadeiras e quedas bem mais perigosas
Matérias que não estão na grade de nenhum curso
Pois esta é a evolução da vida.
Daniela M. Braga
4 comentários:
Parabéns pelo texto!
É como diz aquele ditado chinês:
" Na escola da vida, a dor é a melhor professora."
Com carinho,
Luciana do Rocio.
Oi, Dani! Estes dias estava comentando com uma amiga mais nova e ansiosa para que a vida a recompense com um grande amor, um mega emprego, etc: "Nunca imaginei que eu mudaria tanto, amadureceria tanto, mudaria tanto meus valores." Aos 36 anos, nunca imaginei que eu seria uma outra pessoa, e uma pessoa melhor.
E são todas estas coisas que tu mencionou no teu texto, que a vida nos ensina, que fazem a gente crescer.
Bjooos
E viva "Blue Monday". ;-)
Beijo.
Mario
Oi Lu
Concordo que é com a dor que nós mais aprendemos. É como quando eu ia assistir os meninos do karate e o professor dizia que para eles na vida eles tem que aprender a cair para depois se levantar. Isso ficou bem marcado na minha infância.
Ka, com certeza a vida começa depois dos 30. pelo menos para mim aos 35 estou conseguindo apreciar muito mais as coisas, fazendo eu ver a vida com outros olhos.
Beijos meninas e obrigada pelo feedback.
Dani
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