Rock’n’roll e Champagne
Não há homens no mercado.
Esta é a afirmação mais comum entre mulheres solteiras, acima de 30 anos.
A gente passa a vida inteira idealizando a pessoa ideal, o príncipe encantado, nos relacionamos, nos separamos, e tentamos novamente. E além de continuarmos idealizando a pessoa perfeita, nos tornamos mais exigentes, acrescentando cada vez mais atributos em uma lista praticamente impossível de existir.
Estes dias estava comentando com um amigo meu do Rio de Janeiro, que o homem ideal para mim, seria a mistura de quatro homens que eu conhecia. Ele riu na minha cara e disse: “Sua horrorosa... isso seria praticamente fabricar um homem só prá você.”
Confesso que curti a idéia. Seria divertido.
O problema em idealizar a pessoa perfeita e continuar acrescentando qualidades nesta lista maluca, é que nos esquecemos de olhar para os lados e conhecer pessoas “normais”, que podem nos fazer felizes, ou até, mais felizes ainda do que o tal príncipe encantado. Mas o pior de tudo isso, é que esquecemos de olhar para nós mesmas.
Homens gostam de mulheres que gostam de si mesmas.
Estética é importante sim, e a maneira com a qual nos apresentamos aos outros, também importa. Mas seguidamente ouço amigos comentarem que a guria com quem estavam saindo era linda, tinha corpão, peitão, mas era fútil e chata. Homens também gostam de mulheres divertidas, inteligentes, simpáticas e gentis e não gostam de mulheres pessimistas, que se queixam de todos os programas que fazem, falam mal de outras pessoas e principalmente, nas quais não podem confiar.
Encontrar alguém legal exige pró-atividade, mas não através de uma imagem projetada em outra pessoa, e sim, através de quem somos e o que fazemos.
Gosto de uma frase de Ericson Luna que diz: “só se desilude, quem se ilude.”
E mulheres devem aprender que nem sempre aquele quarentão rico, moreno, alto, forte e gostosão, é a combinação perfeita para completar atributos como inteligência, cultura, gentileza e maturidade.
É perda de tempo ficar sonhando com homens que não podemos ter.
Muitas vezes, aquele baixinho, magrinho, que gosta de rock’n’roll, é o cara maduro, inteligente e gentil, que vai te fazer rir por horas e te dar a atenção que tanto desejas. Sem falar que ele pode te surpreender com uma noite de sexo sensacional, com direito a café da manhã no Plaza e passeio de barco no domingo ensolarado.
Já pensou nisso? Olhe pro lado....
Karime Abrão
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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3 comentários:
Certeza Ka... dar chance para que as coisas aconteçam, sem dúvida, é o primeiro passo. Às vezes não percebemos, mas está mais próximo do que imaginamos.... e nesse ciclo todo precisamos olhar pra nós. O que queremos dar para essa pessoa que procuramos....? Antes de encarar alguém, temos que ter certeza do que somos... e o que queremos tbem... né verdade!?
Nada como o tempo........ ;)
Beeeeijo! Boa semana...
Oi Ka
Quando eu falo a frase cliché que não há homens no mercado, eu falo pq em aqui em Curitiba, cidade modelo, justo quando um cara é legal, eu descubro que ele é gay. Ou Bi. Ou tem dona, que é 1% dos casos.
Mas o fato é que sim devemos ser mais abertose aprender apreciar as pessoas com seus defeitos e qualidades.
Adorei o texto
Beijos
Dani
É isso aí... olhar pro lado... com os olhos do coração...
Bonito e feio são conceitos muito mutáveis... o interessante se torna lindo com apenas 30 minutos de boa conversa!!! Sorte, Amiga!!!! bj bj
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