Doce
Sua passagem foi rápida, como um raio de luz.
Um sonho encantado.
Ninguém sabe ou soube seus motivos, seus porquês.
Rápida e fugaz, sem rastro, sem dor.
Linda como uma flor, bela como a sereia.
Amarga como fel, traiçoeira, arredia.
Sempre soube para que veio, fez seu serviço e rapidamente despediu-se.
Um doce veneno. Quem sabe?
Um lindo romance literário. Quem vai saber?
Não se sabe. Não há saber.
Somente foi assim, tão doce e tão amargo.
Sem destino, ou destino cumprido,
Sem dor, ou êxtase inigualável.
A descoberta.
O saber, o sabor.
O doce sabor do conto de fadas.
A partida repentina, sem um adeus.
Imediato
Deixou a doce lembrança de um primeiro beijo.
Fernanda Bugai
Foto: Sarah Klockars-Clauser. Disponível em: http://openphoto.net/gallery/image.html?image_id=22347&hints=
Um comentário:
Sério, quase chorei quando li essa notícia.
Nem parece verdade.
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