E o tema da semana aqui no blog é cybersex. Mas cybersex no entanto, não se restringe apenas à internet, e sim se amplia a todas as tecnologias que servem como extensão do ser humano (para ser bem mcluhaniana). Se pensarmos dessa forma, os "dildos" (ou vibradores) já são tecnologias analógicas de tecno-sexo pré ciberespaço.
Mas segurem a onda ai, porque sexo em chats de batepapo e webcams muito em breve será coisa do passado rs, a tendência dentro de pouco tempo será o sexo com as máquinas (Sex with Machineso é tb uma música do produtor alemão de electro Anthony Rother ) ou sexo com robôs , o que, de acordo com essa matéria poderá reduzir e até encerrar com a prostituição humana.
Quem não lembra do robô amante vivido por Jude Law em Inteligência Artificial? Ou da sexy andróide Rachel Rosen em Blade Runner - que causava o maior frisson no policial "supostamente" humano Deckard? Ao final Deckard é andróide mesmo, no entanto a questão de humanos que se apaixonam por andróides já estava presente no livro que deu origem ao filme (Do androids dream of electric sheep? Os andróides sonham com ovelhas elétricas) escrito por Philip K. Dick em 1968, vejam bem, 68, ano de contracultura, flowerpower e liberação sexual.
Então, essa é uma idéia que persegue o imaginário pop há um bom tempo, mas que somente nos últimos anos parece estar se convertendo em realidade (muito mais por uma questão de ordem técnica do que por falta de imaginação). Acredito na multiplicidade de vivências e na realização de desejos - sejam eles online ou offline - não creio em substituições do sexo carnal pelo virtual, ou dos humanos pelas máquinas, mas sim em uma convivência de fatores que poderão ser experienciados e agregados de múltiplas formas e jeitos.
E, pra fechar os exemplos de cybersex na cultura massiva,
a música do projeto belga Lords of Acid
(não achei vídeo dessa música no youtube
e tb não pude compartilhar o áudio
pq eu só tenho .wav e não consegui converter pra mp3
pra poder postar via ijiggle)
Cybersex - Lords of Acid
If you wanna talk my name is Kinky Thing
If you wanna flirt I'm your secret fling
I'm your cyberslut, gonna make you see
I can make you happy if you play with me
You can find my picture but when you start
I'll get you addicted, gonna steal your heart
I can be the girl in your wettest dream
I'm the ultimate cyber Kinky Thing
Chorus :
In cyberspace I'm your cyberbaby
I'm supersexy and supernasty
Let's misbehave where no one can see
In cyberspace it's just you and me
bjos
Lady A.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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5 comentários:
Brilhante, Adri. E as referências são ótimas. Sou admirador tanto do Philip K. Dick quanto de Blade Runner, que é meu cult movie favorito (li o livro, vi o filme e tenho a trilha do Vangelis). Deu uma animda nessa minha madrugada de trampo, valeu.
Charlie
Charlie: Philip K. Dick foi um estudo que fiz para parte da minha tese de doutorado, btw, se tu gostas de Blade Runner e ficção científica vais gostar do meu livro :)
Lady A,
já sou sua fã. seus textos estão ótEmossssssssssss, menina. parabéns.
beijos,
Mônica Valentina
thanks Mônica :)
Fiquei curioso, Adri. Aliás, tem um livro do Dick que eu li há alguns anos e que gostaria de lembrar do nome para reler: é de um apresentador de TV que, da noite para o dia, vira um anônimo e não é reconhecido por ninguém. Se souber de qual se trata, me dê um toque, please.
Charlie
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