quinta-feira, 12 de junho de 2008
Saia da caixinha
No filme Sex and the City muitos sentimentos foram vividos e sofridos. Sofridos desnecessariamente se as personagens tivessem uma ótica diferenciada. Ou seja, a visão do outro. O mais conhecido, “fora da caixinha”.
Amor/Casamento/Lealdade/ Traição
Na vida e, acredito que muito mais no casamento as coisas devem ser vistas, ou ao menos tentar ser analisadas pela ótica dos dois lados. Já que agora além de você ter a sua vida que nunca deve ser deixada de lado, tem a vida da outra pessoa que deve ser levada da mesma maneira e ainda tem uma terceira vida que é a vida do casal. É importante ressaltar que cada um tem a sua história, cada um teve a sua educação e que por isso em alguns aspectos o casal pode pensar de maneira distinta.
O necessário é sair da caixinha para se viver bem. Nada na vida é unilateral, então não temos que pensar que a opinião e a visão de um dos lados corresponde à verdade absoluta.
No filme Sex and the City exemplifica isso bem em duas partes:
O enredo do longa-metragem gira em torno do casamento de Carrie, personagem de Sara Jéssica Parker. Matrimônio unilateral, pois Big seu namorado a ama, mas acredita ser um ritual desnecessário, talvez por ele já ter passado por alguns casamentos e não ter alcançado o sucesso. O fato é que ela quer casar e esse sentimento é tão forte que a cega, deixando-a dentro da caixinha e assim ela não consegue percebe o sentimento e a vontade de seu parceiro em relação a isso. E assim o trama da película se desenrola e a sua frustração é patente, até que ao ler sua reportagem na revista ela percebe que o casamento não ocorreu, pois ela estava casando sozinha, sem dar a devida atenção a opinião do seu amor sobre aquele acontecimento.
Outro bom exemplo da fita sobre viver dentro da caixinha e não enxergar nem um palmo a frente do nariz é o de Miranda, Cynthia Nixon.
Mulher casada que só vê o filho, o trabalho, a casa e tudo o que tiver de responsabilidade a seu redor, menos o pinto do marido, digo, o sentimento do seu conjuge. Depois de meses sem dar-lhe atenção entre quatro paredes, ele passa uma noite com outra mulher e claramente arrependido confessa seu ato, dizendo que agora tem a certeza do quanto a ama e do quanto ela é importante para ele.
Dentro da caixinha Miranda não consegue perceber que a responsabilidade deste ato de seu esposo é sua, já que o abandonou. Usando calcinhas e roupas sem graça em casa para ele. Agindo como se o amor dos dois não tivesse que ser vivido. Como se não existisse, sem dar-lhe o devido valor.
Por isso acredito que sempre devemos tentar ao menos tirar o foco do probelam do nosso umbigo e colocar no umbigo do outro, pois quem sabe assim a visão do ângulo mude e você possa ter uma solução para o que te apetece.
Claro se tudo isso fosse seguido ao pé da letra não teríamos uma história tão interessante no filme Sex and the City, mas, e você já percebeu, fazendo uma retrospectiva, que errou em alguma situação por estar dentro da caixinha?
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Verônica Pacheco
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2 comentários:
Huummmm! Agora me decidi por ver esse filme! rsrs
Beijo Moça
Bom FindS!
Verô, a única coisa que sai da caixinha neste filme são bolsas Louis Vuitton. hehe
Beijo.
Charlie
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