Já dizia Einstein que “a imaginação é mais importante que o conhecimento”. Uma afirmativa paradoxal, já que não é possível se imaginar sem o uso do conhecimento. Seria como dizer que “a pamonha é mais importante que o milho”. OK que o comparativo é meio tosco, mas deu para entender. Filosofices à parte, o que o pai da física moderna queria dizer é que sem imaginação nada acontece, o conhecimento fica sem utilidade. O engraçado é que muita gente se acha sem imaginação, o que é humanamente impossível. Aliás, é existencialmente impossível, visto que foi provado que até as plantas matematizam, ou seja, imaginam e planejam a própria evolução, mesmo que em proporções microscópicas. Para aqueles que ainda assim se acham desprovidos da faculdade de criar imagens mentais, aqui vai um estudo de iconografia que demonstra que imaginação é um recurso que pode ser usado em todos os lugares. Até mesmo nos mais escatológicos.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Já dizia Einstein que “a imaginação é mais importante que o conhecimento”. Uma afirmativa paradoxal, já que não é possível se imaginar sem o uso do conhecimento. Seria como dizer que “a pamonha é mais importante que o milho”. OK que o comparativo é meio tosco, mas deu para entender. Filosofices à parte, o que o pai da física moderna queria dizer é que sem imaginação nada acontece, o conhecimento fica sem utilidade. O engraçado é que muita gente se acha sem imaginação, o que é humanamente impossível. Aliás, é existencialmente impossível, visto que foi provado que até as plantas matematizam, ou seja, imaginam e planejam a própria evolução, mesmo que em proporções microscópicas. Para aqueles que ainda assim se acham desprovidos da faculdade de criar imagens mentais, aqui vai um estudo de iconografia que demonstra que imaginação é um recurso que pode ser usado em todos os lugares. Até mesmo nos mais escatológicos.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A professora olhou para mim e comentou:
Naquele instante pensei:
Os anos se passaram e eu descobri o verdadeiro significado da expressão imaginação fértil. Então concluí que ter colegas de trabalho com imaginação fértil é uma merda que não aduba solo nenhum. Um certo dia eu vomitei no meu antigo serviço. No dia seguinte escutei comentários com relação à minha pessoa, como:
Aproveitei para falar o seguinte numa reunião:
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Definitivamente, minha imaginação está completamente estéril, nunca estive tão sem criatividade, sem memória, sem noção, sem tudo... ops quase tudo hahahaha.
Estou há dias lutando com o Tico e o Teco para tentar escrever o post de hoje, mas eles insistem em não me ouvir, eles simplesmente me ignoram não me obedecem mais, e agora fico aqui desesperada sem saber o que escrever.
Mas isso também é um pouco de culpa minha, quem manda arrumar mil coisas pra fazer ao mesmo tempo: é trabalho, viagem, projeto de vida, amigas, amigos, projetos e mais projetos, bem feito, dá nisso. Agora se vira nos 30, sua tonta, quero ver. Agradar as pessoas já é difícil usando toda a criatividade do mundo, agora, imagine agradar com uma imaginação estéril.
Ei, péra lá, eu escrevi “imagine”??? Uhuuuuu escrevi mesmo, isso significa que algo passa pela minha cabeça, se eu conseguir imaginar como agradar os leitores, nem tudo está perdido. Ebaaaaaaaaaaaaaaaa eu sabia que um dia eu ia entender o significado da tal luz no fim do túnel.
No meu caso é uma luz no fim da cabeça.
Gente, sério, acho que preciso de ajuda, seja ela médica, conselheira, espiritual ou qualquer coisa, minha cabeça não pára, mas também não funciona, vocês entendem???
Ela trabalha por cinco minutos e trava durante dez e assim vai o dia todo. Será que é definitivo? Tem cura? Alguémmmmmm me ajudaaaaaaaa vou surtarrrrrrrrrrrrrrrr, por não conseguir mais imaginaaarrrrrrrrrrrrrrrrrrr...
Ai ai desculpem o desabafo, mas eu precisava heheheh....
Bjks da Lu Oliveira
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Imaginação fértil é positiva por um lado. Foi por ela que o mundo se construiu. Se alguns inventores, por exemplo, não tivessem imaginado o que suas invenções trariam de bom na vida das pessoas não teriam construído nenhuma delas. É por isso que imaginar ajuda a construir as coisas e o mundo. E hoje é a primeira vez que eu tenho oportunidade de contar pra vocês um pouco da minha vasta e imensa imaginação ao longo dos meus anos!
Quando pequena houve uma época em que eu imaginava como seria ser a mais bonita do colégio, como os meninos mais bonitos me olhariam, como seria se eu tivesse olhos azuis, se eu não tivesse meus dentes “encavalados” como tive numa época.
Teve uma vez na terceira série em que eu simplesmente viajei total. A professora de matemática estava lecionando sua aula e eu observei os números no quadro e, por um momento, sai da órbita que girava em torno da aula me transferindo para um mundo de números. A cena seguinte parecia até filme: fui surpreendida pela minha professora loira e gordinha chamando meu nome em minha frente. Depois da aula, ela conversou comigo e até comentou sobre minhas viagens numerais para meus pais, que também conversaram comigo. Mas eu não tinha culpa, era assim em todas as aulas.
Passei bons anos do colegial assim até quando cheguei no ensino médio. Eu imaginava o que eu ia ser e me imaginava atuando em algumas profissões. Já imaginei como seria de publicitária, de modelo, arqueóloga, fisioterapeuta (me imaginava até chegando em um consultório de jalequinho), designer de modas ou interiores (já imaginava desfiles produzidos por mim ou casas decoradas com meu toque).
Até amorosamente imaginei. Por dois anos e meio tive meu único namoro em toda minha vida que foi virtualmente e a base do relacionamento era a imaginação. Imaginava como seríamos juntos, casados, no cinema. E até mesmo hoje imagino como seria se eu tivesse isso ou aquilo, se fosse rica ou pobre, sempre me pondo nas mais diversas situações possíveis.
E o por que eu faço isso?
Porque deve ser tão chato alguém viver na realidade sempre!
Tudo aquilo que queremos e buscamos seja amorosamente e materialmente passa antes pela imaginação (imaginamos como seríamos se seguíssemos tal profissão ou até como seremos felizes namorando determinada pessoa).
Beijos
Bianca Silva
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O melhor exercício
Seja criativa! Escuto isso desde pequena. Agradeço muito minha mãe por isso. Sempre fui aquela que as pessoas costumam rotular: essa aí viaja na maionese. Inventava brincadeiras, contava histórias. Posso divagar horas sobre os assuntos mais banais só por diversão.
Tenho um amigo com o qual me divertia muito. Uma vez ele me disse que eu deveria lançar um livro, nunca viu ninguém inventar tantas besteiras. Sinceramente eu não me limito, muitas vezes ponho de lado certas convenções e deixo a imaginação rolar solta, às vezes rende bons frutos para o meu trabalho. Em outras, boas risadas, mas sempre vale a pena.
Há quem acredite que é só quem trabalha com comunicação, artes ou design precisa usar a imaginação, mas todo mundo necessita dela para enfrentar o dia a dia, para improvisar, para resolver uma situação ou para inovar.
Ontem assisti ao Curioso Caso de Benjamim Button, fiquei encantada pelo filme. Tudo bem o Brad Pitt estava lá, mas me refiro à história criada pelo escritor norte americano F. Scott Fitzgerald, isso é que é imaginação. Foram quase três horas de filme, mas você não sente, é um filme sensível que te faz pensar em como levamos a vida. Adoro ficar imersa nesse mundo de imaginação por algumas horas e, melhor ainda, quando essas horas se estendem após o filme.
Acredito que a imaginação talvez seja o maior dom que nos foi dado e se exercitá-la quando criança era como uma grande brincadeira, hoje vejo como uma forma de desenvolver o raciocínio e a inteligência. E um fato engraçado, sempre que eu escuto a palavra IMAGINAÇÃO, me vem à cabeça: um momento do musical do Plunct Plact Zum, onde o Zé Vasconcelos canta com umas crianças, aliás, eu fantasiava na infância ser uma delas, hahaha.
Beijos,
domingo, 25 de janeiro de 2009
O caminho convencional de um compositor quando quer homenagear uma mulher é dar o nome de uma música a ela e, a partir daí, cantar, decantar e requentar a velha fórmula de contar a história e as características inebriantes daquele ser especial. Pois Lenine fez justamente o caminho contrário: relatou todas as principais musas inspiradoras da música internacional e nacional para dizer que nenhuma delas (ou mesmo todas juntas) não se comparam à sua eleita. Há diversas menções a mulheres lendárias na letra, como Layla, que, reza a lenda, deixou George Harrison para viver com Eric Clapton; Katia Flavia, nossa Lady Godiva que andava por bairros cariocas montada em um cavalo branco e vestindo apenas uma calcinha; Roxanne, a garota de programa que Sting quis redimir; Billie Jean, a mulher hit de Michael Jackson; e Angie, a deusa lamuriante de Mick Jagger. Aqui está a letra, tendo logo em seguida os clips desta música genial do Lenine e das outras cinco divas dos pop stars citados.
Todas Elas juntas Num Só Ser
Lenine
Composição: Lenine / Carlos Rennó
Não canto mais Babete
nem Domingas
Nem Xica nem Tereza, de Ben jor;
Nem Drão nem Flora, do baiano Gil;
Nem Ana nem Luiza, do maior;
Já não homenageio Januária,
Joana, Ana, Bárbara, de Chico;
Nem Yoko, a nipônica de Lennon;
Nem a cabocla, de Tinoco e de Tonico;
Nem a tigreza nem a vera gata
Nem a branquinha, de Caetano;
Nem mesmoa linda flor de Luiz Gonzaga,
Rosinha, do sertão pernambucano;
Nem Risoflora, a flor de Chico Science,
Nenhuma continua nos meus planos.
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett;
Nem Anna Júlia do Los Hermanos.
Só você,
Hoje eu canto só você;
Só você,
Que eu quero porque quero, por querer.
Não canto de Melô pérola negra;
De Brown e Hebert, uma brasileira;
De Ari, nem a baiana nem Maria,
Nem a Iaiá também, nem minha faceira;
De Dorival, nem Dora nem Marina
Nem a morena de Itapoã;
Divina garota de Ipanema,
Nem Iracema, de Adoniran.
De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda;
De Michael Jackson, nem a Billie Jean;
De Jimi Hendrix, nem a doce Angel;
Nem Ângela nem Lígia, de Jobim;
Nem Lia, Lily Braun nem Beatriz,
Das doze deusas de Edu e Chico;
Até das trinta Leilas de Donato,
E de Layla, de Clapton, eu abdico.
Só você,Canto e toco só você;
Só você,Que nem você ninguém mais pode haver.
Nem a namoradinha de um amigo
E nem a amada amante de Roberto;
E nem Michelle-me-belle, do beattle Paul;
Nem Isabel - Bebel - de João Gilberto;
E nem B.B., la femme de Serge Gainsbourg;
Nem, de Totó, na malafemmená;
Nem a Iaiá de Zeca Pagodinho;
Nem a mulata mulatinha de Lalá;
E nem a carioca de Vinícius
E nem a tropicana de Alceu
E nem a escurinha de Geraldo
E nem a pastorinha de Noel
E nem a namorada de Carlinhos
E nem a superstar do Tremendão
E nem a malaguenha de Lecuona
E nem a popozuda do Tigrão
Só você,
Hoje elejo e elogio só você,
Só você,
Que nem você não há nem quem nem quê.
De Haroldo Lobo com Wilson Batista,
De Mário Lago e Ataulfo Alves,
Não canto nem Emília nem Amélia,
Nenhuma tem meus vivas!
E meus salves!
E nem Angie, do stone Mick Jagger;
E nem Roxanne, de Sting, do Police;
E nem a mina do mamona Dinho
E nem as mina – pá! - do mano Xiz!
Loira de Hervê e loira do É O Tchan,
Lôra de Gabriel, o Pensador;
Laura de Mercer, Laura de Braguinha,
Laura de Daniel, o trovador;
Ana do Rei e Ana de Djavan,
Ana do outro rei, o do baião
Nenhuma delas hoje cantarei:
Só outra reina no meu coração.
Só você,
Rainha aqui é só você,
Só você,
A musa dentre as musas de A a Z.
Se um dia me surgisse uma moça
Dessas que com seus dotes e seus dons,
Inspira parte dos compositores
Na arte das palavras e dos sons,
Tal como Madallene, de Jacques Brel,
Ou como Madalena, de Martinho;
Ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry,
E a manequim do tímido Paulinho;
Ou como, de Caymmi, a moça prosa
E a musa inspiradora Doralice;
Se me surgisse uma moça dessas.
Confesso que eu talvez não resistisse;
Mas, veja bem, meu bem, minha querida;
Isso seria só por uma vez,
Uma vez só em toda a minha vida!
Ou talvez duas... mas não mais que três...
Só você...
Mais que tudo é só você;
Só você...
As coisas mais queridas você é:
Você pra mim é o sol da minha noite;
É como a rosa, luz de Pixinguinha;
É como a estrela pura aparecida,
A estrela a refulgir, do Poetinha;
Você, ó flor, é como a nuvem calma
No céu da alma de Luiz Vieira;
Você é como a luz do sol da vida
De Steve Wonder, ó minha parceira.
Você é pra mim e o meu amor,
Crescendo como mato em campos vastos,
Mais que a gatinha para Erasmo Carlos;
Mais que a cigana pra Ronaldo bastos;
Mais que a divina dama pra Cartola;
Que a domna pra Ventadorn, Bernart;
Que a honey baby pra Waly Salomão
E a funny valentine pra Lorenz Hart.
Só você,
Mais que tudo e todas, é só você;
Só você,
Que é todas elas juntas num só ser.
Layla - Eric Clapton
Katia Flavia - Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros
Roxanne - The Police
Billie Jean - Michael Jackson
Angie - Rolling Stones
Mario Lopes
sábado, 24 de janeiro de 2009
Mas imaginar por um momento que um Deus grego desses esteja ao meu lado já me dá palpitações. Agora convenha, eu não queria que Brad (íntima já) me visse numa posição tão desconfortável como a de ficar naquelas cadeiras. Brad poderia ser o carinha que me atende na recepção, pelo menos não me veria daquele modo e nem ficaria me vendo por dentro.
Na verdade, sou meio preconceituosa quanto a ginecologista ser homem, apesar de amigas minhas relatarem que os delas (ou obstetras) são ótimos e superprofissionais.
Um bom ginecologista tem que deixar você à vontade, não reprimir como os ginecologistas que a Lu descreveu na semana passada. Além de médico tem que ter um pouco de psicólogo, a diferença é que o divã não é tão confortável.
Flavia Falcão
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Segundo o dicionário, nome é a palavra com que se designa um ser. Mas, na sociedade, um nome é muito mais do que isto, pois ele é uma palavra que acompanhará uma pessoa por toda a sua vida. Na antiguidade, era comum a criança ter o mesmo nome do pai, do tio, do avô e do bisavô, porque, na maioria das vezes, isto era uma questão de tradição. No século XIX surgiu o hábito de colocar nomes inspirados em títulos de músicas. Mas foi no século XX que isto se popularizou. O meu nome, Luciana, foi inspirado numa música que foi muito tocada nas rádios nos anos 70. Na escola, este fato era sempre era notado.
Na minha pré-escola, havia uma menina chamada Carolina, que dizia que a sua mãe tirou o seu nome de uma melodia de forró. No primeiro grau, o principal problema era quando a música da parada tinha o título de um nome de algum aluno da escola, porque, quando isto acontecia, todo mundo pegava no pé da pobre criatura.
Em 1985, na minha quinta série, havia uma menina muito tímida e calma chamada Sílvia. Seu principal incômodo ocorreu quando estourou nas rádios uma música de uma banda chamada Camisa de Vênus, na qual o cantor xingava uma mulher chamada Sílvia. No caminho da escola, toda vez que tocava esta música, Sílvia ficava vermelha e envergonhada. O principal problema era que, na hora do intervalo, havia uns engraçadinhos que cantavam esta música só para provocar a pobre.
Em 1984, na minha quarta série, existia uma garota chamada Julieta. Ela era realmente muito parecida com a Julieta do romance escrito por Shakespeare: romântica, meiga e doce. Porém, seu principal incômodo aconteceu quando fez sucesso um forró de duplo sentido com o título de: Julieta. Esta música era repleta de rimas maliciosas e de mensagens subliminares. O refrão desta canção era o seguinte:
- Julieta tá... tá... - Está me chamando! - Julieta tá... tá... - Está me chamando!
O principal problema de Julieta era o mesmo de Sílvia: os meninos palhaços que cantavam as músicas com os seus nomes na hora do recreio e na hora da saída.
Nesta mesma série, havia um menino estudioso e tímido chamado Tadeu. Ele era magrinho, usava óculos de fundo de garrafa e suas notas eram ótimas. Naquele mesmo ano, estourou nas rádios um outro forró com letra de duplo sentido chamado: Prenda o Tadeu. Coitadinho deste meu colega: escutava o tempo inteiro esta música nos intervalos. Pois os engraçadinhos aproveitavam as folgas para atazanar o coitado com o refrão: “seu delegado, prenda o Tadeu, ele pegou a minha irmã e...”.
Em 1980 estourou nas paradas de sucesso uma música chamada Geni, cujo refrão era: “Joga pedra na Geni, joga bosta na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geni”. Mas quem realmente sofreu com esta música foi a faxineira da escola que tinha o nome de Geni. Alguns alunos chegavam perto dela e cantavam.Outros alunos mais agressivos cantavam esta melodia jogando bolinhas de papel na cabeça da pobre.
Apesar destas histórias tristes que envolveram músicas e nomes, também conheci histórias bonitas envolvendo estas coisas. Em 1986, eu estava na sexta série e tinha uma colega chamada Natalie. Esta menina era muito bonita e tímida. Mas na mesma sala eu tinha um amigo chamado Paulo, que era também muito tímido e apaixonado por Natalie. Ele me falou que o seu sonho era declarar seu amor por ela, cantando a música Natalie do cantor Júlio Iglesias. Então, o tempo passou, chegou o final de ano e, com ele, a famosa brincadeira do Amigo Secreto. Assim, na sala de aula, passaram um boné com papéis dentro para as pessoas sortearem seus amigos secretos. Eu peguei a Natalie como amiga secreta. Mas, como eu sabia que Paulo era apaixonado por ela, perguntei para ele: - Eu peguei a Natalie... Você quer trocar de amigo secreto comigo? Ele sorriu e falou: - Claro! Ele ficou com Natalie como sua amiga secreta e eu fiquei com Patrícia como minha amiga oculta. Alguns dias se passaram e, na hora da revelação, Paulo falou: - Minha amiga secreta é o título de uma música muito linda e romântica! Mas , eu exclamei: - Então, você tem que cantar esta música! Ele respondeu: - Eu bem que quero, mas tenho vergonha... Porém, a turma inteira clamou: - Canta! - Canta! - Canta! Então, Paulo com sua voz de rouxinol cantou: - Natalie, de olhar tão triste... Natalie ficou vermelha, mas muito feliz. Hoje, eles estão casados e o tema de amor deles não poderia ser outro: Natalie do cantor Júlio Iglesias.
E, com você leitor, já aconteceram situações semelhantes? Aliás, como você se chama? Será que o seu nome é o título de alguma canção?
Luciana do Rocio Mallon