Libertas quae sera tamen
Minha liberdade
Vem coberta de barroco e rococó,
Tem cheiro de terra molhada e pão de queijo,
Vem de trem azul, ouvindo clube da esquina
E os batuques do Tizumba,
Banhada de ouro,
Lendo Drummond e Ziraldo,
Minha liberdade veio com um Estado,
De espírito.
Na lembrança do sorriso dos amigos,
Com triângulo vermelho estampado no peito.
Minha liberdade tem
Simplicidade e pureza,
humildade e modéstia,
coragem e bravura,
fidalguia e elegância,
libertas quae será tamen!
Uai, como é bom esse trem de Minas Gerais.
Day Araújo Silva
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Uns chamariam de bairrismo, Day. Eu chamo de orgulho.
Beijo, oh Desaforada inconfidente. :-)
Mario
essa coisa de vir morar nas minas gerais me fez um bem!
Uai sô! Bão demais esse seu texto em belezura! E VIVA MINAS GERAIS das montanhas e do doce de leite...rsrsr
bjão da Lívia
Postar um comentário