O que aconteceria, cara leitora, se de repente você descobrisse a traição de seu marido? Ou você, caro leitor, se descobrisse a traição de sua mulher?
O fato é que homens e mulheres, não estão preparados para isso. Neste momento, cabe a pergunta: alguém entre nós mortais racionais está?
Quando nos deparamos vivendo a tal situação, muitas vezes somos tomados por vários tipos de sentimentos: a raiva, o ódio, o desejo de vingança, a vontade é de bater, de gritar... e até de matar.
Após a fase da histeria, bate a frustração, e surge o sentimento de incapacidade que, juntamente com a rejeição, nos ocasiona um forte desequilíbrio emocional. É aí que surge a capacidade ou não de superação do ser humano. Ser massacrado por esses sentimentos ou expurgá-los de nossa bagagem emocional e dar a volta por cima?
Poucos de nós conseguem parar e pensar friamente sobre o assunto. Analisar onde estava a falha, onde se perdeu a lealdade, o respeito, onde estava instalado o verme da traição que permitiu com que um terceiro adentrasse numa relação aonde só cabiam duas pessoas...
Enfim, poucos de nós conseguem manter o equilíbrio e conduzir a situação de maneira íntegra e respeitosa, poucos de nós conseguem esperar a hora certa de agir, poucos de nós conseguem manter a elegância, o valor e a classe, poucos de nós conseguem dar um tapa com um par tão perfeito de luvas (as de pelica) como o que a ex- primeira dama dos EUA, Hillary, deu em seu “ respeitoso” esposo, Bill Clinton.
Modelo de mulher elegante, reservada e clássica, daquelas que não deixam seu castelo ser destruído por qualquer chuvinha de verão, Hillary tornou-se um ídolo entre as mulheres (e por que não dizer dos homens também), por sua habilidade de “gerir conflitos”, e dar a volta por cima com cartadas de mestre. Traída sim, mas derrotada nunca!
Hoje, candidata à Presidência dos EUA, (e, diga-se de passagem, forte candidata), Hillary demonstra que soube tirar proveito da situação de extrema exposição familiar a que foi submetida, e transformá-la em algo favorável a sua pessoa... sim, porque pode contar com o respeito das pessoas. O que já não acontece da mesma forma, com o seu digníssimo esposo, que da referência de Presidente dos EUA passou a ser visto como um tiozão tarado e ridículo, ou, só para aliviar um pouco para ele: um simples assessor político da esposa traída.
É ou não é, uma cartada de mestre?
Mediante isso, só posso caro(a) leitor(a), finalizar dizendo que nos tempos onde está em voga pesquisas com células tronco, identidades digitais, descoberta das curas de doenças antes ditas mortais, entre outros avanços da capacidade de evolução e criação humana, entra em voga também a versão atualizada das “Amélias”: as “Hillarys”.
Corajosas, destemidas, equilibradas, sensatas, que sabem a hora certa de agir, de falar e de dar o famoso xeque-mate. Essas, sim, é que são as mulheres de verdade.
Texto:Flávia Kadowaki
O fato é que homens e mulheres, não estão preparados para isso. Neste momento, cabe a pergunta: alguém entre nós mortais racionais está?
Quando nos deparamos vivendo a tal situação, muitas vezes somos tomados por vários tipos de sentimentos: a raiva, o ódio, o desejo de vingança, a vontade é de bater, de gritar... e até de matar.
Após a fase da histeria, bate a frustração, e surge o sentimento de incapacidade que, juntamente com a rejeição, nos ocasiona um forte desequilíbrio emocional. É aí que surge a capacidade ou não de superação do ser humano. Ser massacrado por esses sentimentos ou expurgá-los de nossa bagagem emocional e dar a volta por cima?
Poucos de nós conseguem parar e pensar friamente sobre o assunto. Analisar onde estava a falha, onde se perdeu a lealdade, o respeito, onde estava instalado o verme da traição que permitiu com que um terceiro adentrasse numa relação aonde só cabiam duas pessoas...
Enfim, poucos de nós conseguem manter o equilíbrio e conduzir a situação de maneira íntegra e respeitosa, poucos de nós conseguem esperar a hora certa de agir, poucos de nós conseguem manter a elegância, o valor e a classe, poucos de nós conseguem dar um tapa com um par tão perfeito de luvas (as de pelica) como o que a ex- primeira dama dos EUA, Hillary, deu em seu “ respeitoso” esposo, Bill Clinton.
Modelo de mulher elegante, reservada e clássica, daquelas que não deixam seu castelo ser destruído por qualquer chuvinha de verão, Hillary tornou-se um ídolo entre as mulheres (e por que não dizer dos homens também), por sua habilidade de “gerir conflitos”, e dar a volta por cima com cartadas de mestre. Traída sim, mas derrotada nunca!
Hoje, candidata à Presidência dos EUA, (e, diga-se de passagem, forte candidata), Hillary demonstra que soube tirar proveito da situação de extrema exposição familiar a que foi submetida, e transformá-la em algo favorável a sua pessoa... sim, porque pode contar com o respeito das pessoas. O que já não acontece da mesma forma, com o seu digníssimo esposo, que da referência de Presidente dos EUA passou a ser visto como um tiozão tarado e ridículo, ou, só para aliviar um pouco para ele: um simples assessor político da esposa traída.
É ou não é, uma cartada de mestre?
Mediante isso, só posso caro(a) leitor(a), finalizar dizendo que nos tempos onde está em voga pesquisas com células tronco, identidades digitais, descoberta das curas de doenças antes ditas mortais, entre outros avanços da capacidade de evolução e criação humana, entra em voga também a versão atualizada das “Amélias”: as “Hillarys”.
Corajosas, destemidas, equilibradas, sensatas, que sabem a hora certa de agir, de falar e de dar o famoso xeque-mate. Essas, sim, é que são as mulheres de verdade.
Texto:Flávia Kadowaki
4 comentários:
Amei Flávia!!!!!!!!! Olhar o lado cheio da garrafa é sempre muito construtivo.
Verônica
imagine então essas mulheres na presidência? totais!!!! mas sou mais obama, gente...
haha muito boa tua análise Flavinha
Oi Flávia,
Permita-me respeitosamente discordar em grande parte do seu ponto de vista. Dei minha opinião sobre a Hillary no texto de hoje 3a feira. Para não me repetir, vou tentar ser breve. Ela renasceu das cinzas sim, depois de humilhada publicamente para todo o mundo. Como será que ela conseguiu isso? Será que o fato de ter sido mulher de um dos mais carismáticos presidentes americanos de todos os tempos ajudou em algo? E que além de carismático permitiu um crescimento consistente da economia americana (e do mundo portanto) durante todo o seu mandato?
Temos o direito de avaliar as pessoas apenas pelo viés das fragilidades humanas relacionadas a um dos "pecados capitais" mais insinuantes?
Não sei, eu não me atrevo.
A gente não sabe como era aquela Casa Branca. Será que eles eram de fato um casal feliz? Pela minha fechadura mágica, vejo nesse meio tantos casais que estão juntos apenas por conveniência.... Não seria o caso dos Clinton, talvez?
Olha, imitando o Lulu Santos, talvez eu seja o último dos românticos mas por mais que acredite na força do amor, acredito também que esse mundo está para lá de desencantado. E infelizmente, relações estáveis com nossas princesas e principes, cada vez mais restritas novamente aos nossos contos de fadas prediletos (ou odiados-dependendo do ponto de vista).
A luta continua!
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