quinta-feira, 28 de maio de 2009

Por quê?


Eu me coloquei a pensar horas a fio na segunda-feira (feriado aqui em Nova York) e na terca-feira, sobre o que escrever na estreia da nossa semana de tema livre. Então, me vieram tantas coisas em mente, por exemplo:

*O porque de nosso histórico e biológico atraso economico/cultural.

*As Madonas negras que a Igreja esconde.

*Descobri a verdade, e agora?

Mas hoje, em meio a minhas possíveis ideias, sobre o que escrever. Meus pensamentos vagaram para meu interior e acabei parando na seguinte questão, que na verdade não é muito parecida com a minha proposta:

Até onde vale a pena levar a vida tão a sério, viver tao loucamente, com tanto stress, com tanta submissão a um relógio, perder horas no trânsito, correr tantos riscos, abrir mão de tanta coisa, quanto amor vou abdicar ao meu coração?...

Quantos planos e desejos eu vou realizar?

Quantos não sairão do papel?

Corremos tanto e quando deixamos esse plano, sempre fica algo pela metade...

A faculdade, um curso que você desejava muito fazer, um amor, os filhos, os pais, aquele carro tão desejado, ou aquela casa que estava tão próxima de eu conseguir comprá-la, e, num passe de mágica, tudo se acaba, assim.

Que loucura é essa vida? O que será que existe além disso?

Por quê? Por quê? Por quê?

Para que existimos,? Para onde vamos?

Qual é a razão pela qual estamos aqui? Será que existe uma missão de fato?

Particularmente falando, estou em um momento muito frágil em minha vida, onde as duvidas é que têm me acompanhado constantemente. Fazer certo e escolher errado são duas vertentes que caminham paralelamente, e o que eu resolver hoje, aqui, repercutirá a longo prazo em algum lugar...

Certas coisas já se sabe o resultado, outras são super previsíveis.

A verdade é que não sai da minha cabeca essa questão, que não me deixou dissertar sobre nada, muito embora eu quisesse escrever sobre algo muito significativo hoje...

Qual é a razao disso tudo?

Beijos reticentes.





Maria Jaqueline

6 comentários:

Anônimo disse...

Caramba. Maria, você e a Ingrid, a milhares de quilômetros de distância, foram ambas acometidas pelo vírus indagantis. rsrs Na real uma síndrome bem saudável, já que, para os filósofos, a pergunta é mais importante do que a resposta. Aliás, eu estava com a Ingrid agora há pouco na festa de um amigo nosso, e ela encontrou um método bem peculiar de afogar as próprias dúvidas, mas ela que revele aqui se quiser. hehehe
Beijo, Maria.

Mario

priscila disse...

...sobra tanta falta...

Te cuida!

Bjo.

Anônimo disse...

Acho que todos nós, em algum momento das nossas vidas como esse seu, teve, tem ou terá essas indações. Eu sempre tenho. A diferença é como falei pra Ingrid: é sabermos viver o agora.Sim porque ,acredito eu, que a vida não é o passado, nem o futuro e sim esse momento que estamos vivendo agora, no presente. Eu sei que não é fácil tenta extrair essa essência da vida hoje , é dificil mesmo, mas temos que tentar, pois não é impossível e buscar uma forma de fazer isso, cada uma encontra sua fórmula...Vamos ao menos tentar!


Beijos

Bianca

Anônimo disse...

Olá Maria... seus textos sempre me dão umas "chaqualhadas" pra vida..
Estava precisando de uma dessas hoje.
Valeu... e bjs da Lívia

Anônimo disse...

Parabéns pelo artigo !
Este texto me lembrou uma música legal da banda Ultraje a Rigor .
Tenha um excelente final de semana !

ingrid disse...

concordo com o Mario, a milhares de quilometros conseguimos chegar a perguntar o que é para nós a luz do fim do tunel, ehheheh...

Maravilhoso, espero que essa enorme coincidência faça com que paremos para pensar...

Um dia eu revelo a minha maneira de afogar as duvidas, por um pouco tempo heheheh

Beijo

Ingrid