“Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade”. Assim dizia Neil Amstrong, na missão Apollo 11 quando diz ter chegado à Lua, palavras estas que as rádios e televisões noticiaram ao mundo inteiro em 20 de julho de 1989. Lembro-me que fiquei impressionada com as crateras lunares, os equipamentos tecnológicos, as roupas estufadas dos astronautas que brincavam na superfície como se fossem crianças que pisavam pela primeira vez nos parquinhos de diversão e posando para fotos como adolescentes que fazem sua primeira viagem longe de casa.
E, de repente, lá estava ela, fincada na pobre Lua a bandeira dos Estados Unidos. Tudo bem, até podia entender que os homens eram norte-americanos, mas o passo não era de toda a humanidade? Enfim, aquela festança lunar com meus pais, que volta e meia recebiam ligações de parentes e vizinhos que já eram curiosos para ver se estávamos conectados ao mundo da Lua, digo, pela televisão. Assim que o programa findou, fui dormir e, como de costume, dei boa noite à Lua de minha janela (menos aos astronautas que diziam estar lá).
No outro dia acordei, e a Lua já não estava mais lá, e era notícia de outros cantos do mundo onde era noite. Levantei, me arrumei e fui à luta, viver mais um dia normal como todos os outros. No caminho para o colégio, vi que o mundo em si estava absolutamente normal: as mesmas pessoas sofrendo na rua, o mesmo ritmo, atrasadas para o trabalho, os ônibus apertados como sempre. Em uma loja, televisores reproduzindo a façanha humana da noite anterior. Os telespectadores eram os mesmos, aqueles humildes sonhadores, alguns sem um dólar para comprar o almoço e outros com seus ternos importados e celulares de última geração. E eu ali, uma estudante, pensando o que seria no futuro.
Cresci e continuei a ver o mesmo cenário. O grande passo da humanidade parecia ter sido grande somente para o poderio norte-americano. O resto, aquela humanidade, continuara a mesma.Os tantos bilhões que foram gastos naquela viagem aumentou a tecnologia dos Estados Unidos mas deixou de diminuir a pobreza ou alimentar a população de um mundo que ainda come o que tem na rua. Restou apenas ir para seus leitos, fechas as cortinas e desejar uma boa noite para a lua.
Este é um relato fictício, do sentimento que alguém pode ter sentido naquela época e com o passar dos anos. De fato, o homem avançou tecnologicamente, mas não acredito que pisou na Lua nesta data. Sim, acho tudo uma grande farsa para os Estados Unidos ganhar maior notoriedade mundial, principalmente diante da ex-União Soviética. Até porque há vários indícios que provam o não pouso do homem no território lunar, como a falta de estrelas nas fotos tiradas por eles, a bandeira dos Estados Unidos balançando, sendo que o espaço é vácuo, como eles teriam aguentado uma temperatura de 137 graus Celsius na superfície, entre outros. Há já cientistas que tentam desmentir todos estes motivos, mas inda assim acredito que o homem não tenha pisado neste dia. Mas, pisado ou não, ele só vai ser o mesmo homem que quer avançar tecnologicamente e esquece de fazer isso para seu próprio povo, nas cidades, aonde nem todos tem acesso igual. Não pensa que tanto dinheiro simplesmente para pisar na lua novamente e ficar tentando descobrir a origem de tudo não prestando atenção nos seres que já estão originados e sofrem, mas não possuem todo esse investimento. Nada mudou a não ser para eles mesmos. Para nós, como a personagem, só nos resta olhar a lua antes de dormir, fechar os olhos, e sonhar com ela.
Beijos da lunática,
Bianca Silva
5 comentários:
Bianca, eu concordo contigo, penso que isso foi grande far@a...Existem mts coisas na net, e canais por aqui apontam mts contradicoes nessa "viagem"...
E estando aqui, sinto que seriam eles bem capazes de tal "conto".
Adorei seu texto...
Beijos Maria.
Pois é Maria!
Obrigada.. me passa seu msn através de meu email!
Chamo atenção para duas observações feitas por um amigo.
Segundo ele...
1- o Espaço é vácuo mas não na lua, como escrevi.
2- Naquela época não existiam celulares como eu disse.
Sei lá, na empolgação escrevendo nem me toquei rs
Beijos
Bia
Outra prova irrefutável: nas fotos tiradas enquanto estava vestido com o macacão espacial, o Armstrong aparece branco, mas em outras, tiradas com ele tocando trumpete, fica flagrante que o astronauta é afro-descendente.
Beijo, VamB.
Mario
A sombra...
A bandeira balancando...(bm cinematografico)
Beijos
Pois é, bem retardados na verdade!haha
Beijos
Bia
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