Um desastre...
Nunca tive muita sorte com homens. Muita sorte??? Na real, sorte nenhuma, sou do tipo que minhas experiências sexuais são assunto em mesa de bar, mas não ligo, não. Pelo menos faço das minhas decepções uma piada, que serve para divertir meus amigos quando não se tem nada melhor pra conversar.
Pois bem, estava eu no MSN esses dias quando uma amiga me pediu para escrever algumas das minhas experiências, e que fosse a da luz negra do motel, vamos lá então...
Eu me apaixonei perdidamente por uma cara do meu trampo, assim, à primeira vista mesmo. Achei um gato e tals. Numa sexta nos encontramos na balada e acabou rolando. Eu não sei se vocês sabem, mas quando se fica com alguém e esta louca de doce (LSD) pode ser o Tião Macalé, você se apaixona perdidamente (tudo bem, eu exagerei só para dar mais emoção).
E assim foi, começamos a ficar e coisa tal, até que chegou o dia fatídico: o dia da transa. Mas antes fomos pra outra baladinha, tomamos várias beras, fumamos um e resolvemos dormir juntos, então lá fomos nós para o motel. Chegando lá, tava tudo perfeito, até a hora que eu saí do banheiro. Sim, porque, como toda mulher, entrei direto no banheiro (pelo menos eu não conheço ninguém que vá ao motel e antes não vá ao banheiro, ver se está tudo ok sabe, se a calcinha não tá furada, etc.). Quando saí, percebi que ele tinha ligado a luz negra. Se fosse hoje, eu pensaria “puta merda, que breguice...” mas como eu estava superapaixonada, louca pra transar com ele, pensei: ”ah, que lindo, tá fazendo um clima...”. Mas o clima feito foi de horror. Eu estava de lingerie branca, jamais fiquem de lingerie branca na luz negra, nem vou comentar o que eu fiquei parecendo. Mas isso eu resolvi, me livrei dela rápido. E nesse meu desespero de tirar soutien e calcinha, quando eu olhei para a cara do meu namorado que estava em cima de mim, o que eu vejo??? Não pode ser... o meu namorado perfeito, lindo, usava um pivô bem no dente da frente. Sim, um pivô, um dente falso. Eu não sei se vocês sabem, mas na luz negra pivô fica escuro, quase preto, como se ele fosse um banguela. Isso para mim foi demais, e toda hora que eu olhava o infeliz, ele sorria pra mim... Eu ali, querendo morrer... Ah, é claro que o ato foi uma droga. Mas depois do pivô isso foi de menos...
Carolina N. é Desaforada X
sábado, 1 de novembro de 2008
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4 comentários:
Carol, imagino como você ficou de lingerie branca e luz negra, porque eu passei por uma dessas: saí numa balada com uma camisa de listas brancas e azuis (aquele branco total radiante mesmo). E, quando exposto à malfadada luz negra, fiquei parecendo a versão radioativa dos irmãos metralhas. Então, dá pra imaginar você tipo abajur humano, sim. Mas o namorado Tião Macalé é impagável, quero roterizar isso, me permite?
Beijo.
Mario
Jesusamado, essas minhas amigas me entopem a cara de vergonha hahahahah...Valeu amiga...irado. Bjks da Lu
Carol rolei de rir. Que situação hein?
Nos idos de mil novecentos e bolinha quando a mulherada usava uniforme para sair à noite, ou seja, tubinho preto. Eu inventei de comprar uma calça justa, daquelas que aparece o útero e uma blusinha decotada branca. Acompanhado de sandália, chale e fivelinhas brancas. Tudo pra chamar a atenção de um paquera.
E... Chamei a atenção da boate toda. Inclusive da mulherada que me olhava de cima embaixo com desdém, como se eu fosse um et. Amava e odiava usar aquela roupa. Era o céu e o inferno ao mesmo tempo. Sempre que usava me arrependia e dizia que seria última vez, mas na próxima semana estava novamente com ela. Rsrsrs
Verô
Nossaaaa, que massa Carol!!! Eu naõ conseguiria evitar o riso eheheheheh, acho q nem ia conseguir transar...hehhehheh!!!!
Mario, tem que roteirizar isso mesmo, pq é uma cena MARAVILHOSA!!!
Bjosssss
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