segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tema da semana: Animais de estimação

Ela é minha menina

Pensei em fazer uma analogia aos relacionamentos humanos mas olhei pro lado e não pude deixar de falar do meu animalzinho aqui de casa.

Tenho uma gata a Nini, Menina, Mini, Julinha e algumas onomatopéias que surgem no momento.
A minha gata, diferente de alguns gatos, senta. Ela parece meditar todos os dias por alguns minutos depois de fazer o seu toalete.


Quando estou triste ela sente, mia, conversa comigo e senta em cima. As vezes ela senta em cima do teclado do computador pra deixar bem claro que ela também é prioridade... e é.

Quando viajo aciono uma rede de amigos que se revezam em cuidados com ela.

Ela só come ração boa e não curte peixe cru.

O engraçado é que sexualmente somos muito parecidas. Eu a levei para cruzar com gatos persas, lindos como ela, das cores mais variadas e ela quase os matou. Em compensação, enquanto vivi em uma edícula por um ano, ela “atendia” os vira-latas em casa ou ia ao encontro deles na rua.
Ela é minha companheira. Conversamos, enquanto escrevo ela se joga no chão, às vezes caça que nem um “Gremilin “e em outras dorme como um Buda tibetano.

Ela sabe quando eu abro os olhos. Por ter muito pêlo, eu não a deixo dormir no meu quarto. Mas assim que abro os olhos já escuto os miaus enlouquecidos.


Já choramos juntas, já passamos fome, ela me viu terminar três relacionamentos, mudamos de casa três vezes, ficamos separadas seis meses, mas estamos aqui juntinhas no nosso dia a dia muito particular.

Eu não sabia que gostava de gatos. Sou meio cagona com cachorros. Tive que cuidar do avô dela e de um vira lata na marra (minha irmã simplesmente o largou em casa e se foi). Fiquei sem casa uma época e tive que doá-los. Antes disso havia cruzado o meu persa com o persa de uma amiga. Dei uma fêmea para um amigo e ele me deu a fêmea da ninhada dela. Hoje não consigo me imaginar sem a minha bolinha de pêlos.




Patrícia Ermel

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu me identifiquei um monte, Patrícia. Sempre tive uma convivência extremamente "familiar" com gatos. Tive inúmeros na infância e adolescência. E até escrevi um roteiro de filme que foi dirigido aqui pelo seu namorado cujo personagem é um gato que é verdadeira personalidade em Curitiba: o Bóris. E quer saber, quando viajei para fora do país, ao encontrar um gato era como se encontrasse um parente, tendo muito mais facilidade de comunicação com o bicho do que com os próprios brasileiros que também estavam no exterior.
Beijo, Patrícia.

Mario

Anônimo disse...

o seu espírito deve ser de gato...e eles sentem.
obrigada bjão venha logo!!!