Hoje, com o avanço tecnológico, muitos têm acesso a cultura. Até mesmo através daqueles grupos voluntários, que vão aos locais menos favorecidos para deixar algo de bom.
Faz algumas semanas, aconteceu em minha cidade a feira anual do livro, onde várias escolas montam um espaço e fazem suas homenagens, divulgando o que os alunos desenvolveram nas escolas em relação a arte. Mesmo sendo gratuito, e em local aberto, não foi muito frequentado como deveria ser, poucos se interessam. Aí eu faço a seguinte constatação: a cultura é para todos, mas nem todos vão atrás da cultura. Muitas vezes escuto comentários de que boa parte das pessoas não têm acesso a cultura, mas como que não têm? E quando têm, não prestigiam. É desanimador. As pessoas precisam criar oportunidades, ir mesmo atrás do conhecimento.
O interessante é que ninguém precisa ter o mesmo grau de cultura, basta compreender e ser compreendido, o suficiente para formar um diálogo. Cada um corre atrás daquilo que é mais interessante para cada um, caminhos diferentes a serem percorridos.
Entre os homenageados da feira, estava um escritor nascido na cidade, sendo que três de seus irmãos estavam presentes, entre outros familiares. O caminho destes irmãos iniciou no mesmo lugar: a casa em um bairro humilde nesta mesma cidade, filhos de pai coveiro e de mãe do lar (e ainda lavava os túmulos do cemitério, para aumentar a renda familiar). Nesse mesmo caminho, os filhos foram instruídos a estudar, porém cada um tinha seus objetivos: um queria ser médico, outro engenheiro, as mulheres antigamente eram criadas para serem do lar, cuidar da casa e dos filhos, e uma das irmãs seguiu esse objetivo, e o outro irmão queria ser um pai tão bom quanto o o dele. Eu afirmo que este último conseguiu o que pretendia porque ele é o meu pai, o meu herói, minha riqueza, minha maior faculdade, meu diploma de pós e doutorado, esse homem tem um conhecimento da vida, tem o dom dos acontecimentos, sabe os melhores caminhos e nos conduz a ele.
O irmão escritor e médico é um dos orgulho da família, mas jamais deixou de retornar ao caminho que o levou a ser o que é, sempre nos ensinou o caminho da cultura, dos bons livros, da boa leitura.
Acredito que ter acesso a cultura é isso, mesmo que estejamos no mesmo caminho com tantas outras pessoas, cada uma tem um objetivo diferente, almejam coisas contrárias, cada um carrega a bagagem de conhecimentos adquiridos, no decorrer de suas vidas, com familiares, amigos e professores.
Afirmo então que a única coisa que temos, que nunca ninguém conseguirá tirar de nós é o conhecimento. Tudo o que aprendemos é nosso, podemos passar adiante, mas nunca ninguém conseguirá arrancar isso de nós, uma vez aprendido é para sempre.
A cultura é assim, aprendemos, buscamos, batalhamos para adquirir mais conhecimento, esse é o maior bem de todos os tempos.
Agradeço às pessoas que em minha vida passaram e deixaram um pouco delas comigo, e levaram um pouco de mim com elas. É assim que funciona.
O irmão escritor e médico é um dos orgulho da família, mas jamais deixou de retornar ao caminho que o levou a ser o que é, sempre nos ensinou o caminho da cultura, dos bons livros, da boa leitura.
Acredito que ter acesso a cultura é isso, mesmo que estejamos no mesmo caminho com tantas outras pessoas, cada uma tem um objetivo diferente, almejam coisas contrárias, cada um carrega a bagagem de conhecimentos adquiridos, no decorrer de suas vidas, com familiares, amigos e professores.
Afirmo então que a única coisa que temos, que nunca ninguém conseguirá tirar de nós é o conhecimento. Tudo o que aprendemos é nosso, podemos passar adiante, mas nunca ninguém conseguirá arrancar isso de nós, uma vez aprendido é para sempre.
A cultura é assim, aprendemos, buscamos, batalhamos para adquirir mais conhecimento, esse é o maior bem de todos os tempos.
Agradeço às pessoas que em minha vida passaram e deixaram um pouco delas comigo, e levaram um pouco de mim com elas. É assim que funciona.
Mary Palaveri
3 comentários:
Cultura ficou tão democrática, Mary, que gerou situações absurdas: há um tempo atrás, vi CDs de Beethoven e outros cmpositores clássicos em superoferta numa loja, e mesmo assim sobrando aos montes num grande balaio, enquanto que os CDs de duplas sertanejas custavam três vezes mais e eram disputados a tapa.
Beijo, Mary.
Mario
Isso é mesmo Mario, mesmo no mundo onde não deveriamos nos espantar com os acontecimentos, isso nos espanta muito, aqui muito mais, por ser uma cidade pequena de interior, as pessoas reclamam, mas nada fazem... Vamos caminhando né...
beijos Mario... Obrigada....
Mary Palaveri
Outra situação bem comum por aqui: várias bancas vendem livros a preços populares. Por 5,00 é possível comprar diversos clássicos da literatura. só que até hoje nunca vi alguém comprá-los. Em compensação, as revistas de fofoca "bombam" em vendas.
Adorei o post.
Beijos.
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