segunda-feira, 20 de junho de 2011





Salve, salve! Chavo Del Ocho












Hoje é um dia de comemoração! Neste dia 20 de junho é o aniversário de 40 anos de estréia, e ininterrupta exibição da série que fez parte da infância de todas as crianças, algumas já com 40 e poucos anos ou mais. “El Chavo del Ocho” conhecido no Brasil como Chaves, completa seus quarenta anos de diversão e cultura saudável de muitas gerações infantis, longe da violência, do consumismo e dos apelos sexuais que encontramos hoje em dia nos desenhos que se dizem destinados ao público infantil, Chaves trouxe para nós e ainda traz quando lembrado, aquele gostinho e aquela saudade da infância.






Quem nunca se emocionou quando criança ou não, assistiu o episódio em que toda a vizinhança vai para Acapulco e o Chaves fica sozinho? Quem não vibrou quando ao final do episódio o Sr. Barriga leva o Chaves com ele? E o episódio de natal? Aquele musical em que fica nítida a humildade do menino do apartamento nº 8, sem os brinquedos lindos da casa do Nhonho, e vários outros episódios marcantes, como o Festival da Boa Vizinhança “lá vem o cão arrependido...”, tem ainda aquele em que o Chaves come insetos, que a Chiquinha é regada pelos meninos como uma árvore, quando Seu Madruga é despejado, Dona Florinda eterna apaixonada pelo Professor Girafales, Sr. Barriga tentando para sempre cobrar seu aluguel, e a Bruxa do 71 que fez muitas crianças tremer de medo no episódio em que as crianças entram na sua casa, esses e tantos, tantos outros.








E para mim, eterna fã assumida de Chaves (creio que para outros também) a música “Boa Noite Vizinhança” é um hino, desses que dá um nó na garganta em dias mais deprimidos e dessas que qualquer pessoa que tenha acompanhado Chaves jamais esqueceu a letra.
É de emocionar, relembrar a infância dessa maneira, com uma série ótima, tanto que está há quarenta anos no ar, que apesar da comédia, mantém as críticas sociais válidas por quatro décadas, traz valores aos pequenos, pois, qualquer criança se sentiu comovida vendo o Chaves sentir vontade de um sanduíche de presunto ou teve vontade de esganar o Quico quando fazia pirraça com comida, seu triciclo e sua bola quadrada ao pobre Chaves.









Aprendemos também, mesmo inconscientemente, sobre o valor em viver em harmonia com a vizinhança e como esta pode se tornar nossa família de coração, percebemos, que apesar de incessantes brigas sempre amamos aquelas pessoas do nosso convívio e que é na hora dos apuros que valorizamos cada um, e como essa união é necessária.






Sempre torcemos pelo Chaves, não sabemos qual foi exatamente seu fim, melhor que tenha sido assim, melhor guardarmos na lembrança aquele velho menino humilde que nunca vai crescer em nossos corações e sempre manterá a esperança de comprar milhões e milhões de sanduíches de presunto para dividir com toda a vila.







Fernanda Bugai










Fonte: http://www.turmadochaves.com/
Foto: http://blogdochespirito.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

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