quinta-feira, 28 de abril de 2011


Reconstrução




Primeiro um dedo quebrado, depois uma forte infecção nos rins e em seguida uma reação alérgica nos rosto. Falta de sorte, pouca fé, perseguição? Talvez saúde frágil ou problemas emocionais. Opa, parece que já vi esse filme, mas como explicar o que a medicina trata como doença psicossomática? Aliás, doença não é algo que dá quando a gente bobeia? Ou quando estamos com tantos problemas que uma gripe vira pneumonia?

Pois é, chegamos ao ponto. Na verdade, descobri que não é só saúde fraca que atrai problemas físicos. Até mesmo momentos de satisfação podem causar um tipo de crise emocional que explode em traumas físicos. O caso relatado é real, ahan, de verdade, e sei porque aconteceu com alguém que conheço muito bem, bem próxima a mim. Próxima mesmo.

Tudo começou quando há 10 anos quando resolveu fazer uma gastroplastia. Tudo correu muito bem, a recuperação foi ótima e como ela sempre fazia muito exercício físico, em um ano emagreceu, com qualidade, 40 quilos. A absorção do ferro diminuiu um pouco causando anemia, mas algo totalmente controlável com reposição de vitaminas. A vida dela era muito agitada, sempre envolvida entre filhos, trabalhos alternativos, vida social. O tempo era curto e não parava um segundo, ficar doente era raríssimo. Podia chover canivete que estava na rua, na academia, na agitação. O sorriso no rosto escondia uma certa palidez, mas ninguém desconfiaria que, com tanta energia, alguns anos depois seria derrubada por uma crise sucessiva de diagnósticos preocupantes.

Ela sempre procurou pensar positivamente e de vez em quando fazia até coisas que não deveria, mas sem consciência disso. Rodeada de amigos e pessoas a quem sempre procurou apoiar, a real é que pouca atenção sobrava a si mesma, mas isso nem a preocupava porque na sua cabeça e no seu corpo estava tudo certo, tudo no lugar. Passou por relações felizes, relações não tão felizes, momentos de dor como todo ser humano, mas atropelava tudo como um trator e seguia em frente. “Bora, porque o mundo está aí pra ser vivido”, era o que sempre falava.

O tempo foi passando, iniciou em um trabalho que trouxe estabilidade. Alguns anos depois conheceu uma pessoa que trouxe toda felicidade que ainda buscava. Sua vida se tornou mais leve, os problemas foram ganhando soluções, a vida social diminuiu, a relação se estreitou e se firmou em amor. Encontrou mais tempo para os filhos e para tomar consciência do seu corpo. Começou a se cuidar mais e então... tudo começou a acontecer. Dores no corpo, febre, diversas intervenções médicas, dentre as quais as citadas no início. Quase inacreditável. Daí você me diz: Mas pô... alguém me explica! Quer dizer que quando tudo está bem ficamos doentes? Pessoas sem problemas arrumam problemas?

Mais ou menos. Mas eu tenho uma visão. Na verdade, quando relaxamos, encontramos um tempo para nos conhecermos e entendemos nossas emoções, limitações, objetivos. Quando nos tornamos donos das nossas emoções ficamos mais suscetíveis aos sinais que o corpo e a mente nos mostram. A acupuntura é um exemplo bem simples para entender. A cada estímulo da agulha no ponto certo, toda a energia estagnada, às vezes por anos, se transforma em sinais que seu corpo começa a emitir. E é por aí. Ficamos menos preocupados com o mundo material e passamos a dar atenção ao espírito. Quando estamos em um estado emocional desfavorável, a doença toma conta por nossa pouca força em combatê-la, mas quando carregamos por anos mágoas com as quais não sabemos lidar e depois encontramos um porto seguro, a queda é mais dura porque não estamos acostumados a parar e observar o que acontece conosco.

Claro que isso não quer dizer que a felicidade é um prato cheio pra cairmos em escadas, queimarmos as mãos e termos dores no estômago. O que quero dizer é que, quando nos preocupamos realmente com quem somos e com o que temos a resolver a respeito dos nossos atos praticados, as suas conseqüências começam a aparecer. No início parecem negativas, pode-se imaginar até que alguém nos desejou tantas desventuras ou que estamos pagando por algum erro cometido. Mas acredito em algo diferente.

Acredito que, no momento em que estamos é onde deveríamos estar, fazendo as coisas que sentimos ser corretas, procurando exercer nosso lado melhor e a distinguir o que nos é certo ou errado, o que nos faz bem ou o que nos faz mal. Fazemos amigos e possíveis inimigos, escolhemos melhor quem desejamos ter ao nosso lado, mas garantimos a atitude de estarmos de acordo com nossa consciência física e espiritual e nos remodelamos. Isso é saúde mental.



Angelica Carvalho




Fonte:http://delas.ig.com.br/voce+sabe+o+que+sao+doencas+psicossomaticas/n1237491685619.html
Foto: Divulgação

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Motoristas Que Fazem Dupla Função







A partir do ano de 2001, em Curitiba, passaram a circular os microônibus onde o motorista faz dupla função: cobrador e chofer ao mesmo tempo. Esta idéia trouxe aspectos negativos, pois diminuiu o emprego dos cobradores, aumentou os acidentes, facilitou os assaltos dentro dos coletivos e fez mal à saúde destes motoristas que exercem dois papéis ao mesmo tempo porque o índice de stress destes trabalhadores aumentou.

Como passageira já presenciei o quanto este tipo de trabalhador sofre, pois um motorista quase teve um acidente ao se distrair para contar o dinheiro.

Por causa disto tudo o político Denílson Pires elaborou um projeto impedindo que o chofer de ônibus realize dupla função. Porém esta lei terá que esperar alguns dias para ser aprovada porque outra legislação de dez anos atrás ainda está vigente, pois a lei 10.333 permite a dupla função.

Torço para que os políticos manifestem um jeito de proibir a dupla função dos motoristas. Pois só assim a segurança dos passageiros, a saúde dos motoristas e os empregos de muitos cobradores estarão protegidos.

Luciana do Rocio Mallon


Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/caixazero/


Foto: Divulgação

segunda-feira, 25 de abril de 2011



E a festa é?





O final de semana passado foi de muita festa, teve a celebração de Ogum Guerreiro no sábado, a Páscoa e a oportunidade de renascimento, a morte e ressurreição de Cristo para os cristãos, e também, a vitória do Coritiba, invicto no campeonato paranaense, vitorioso na casa de seu maior adversário no domingo.




E adivinha qual a religião foi mais comentada? O que teve mais importância? Em dia de Atletiba, duvido muito que os torcedores fanáticos tenham lembrado da Páscoa, os atleticanos com a maior raiva dos coxas-brancas por perderem em casa e ainda engolirem o bi-campeonato do outro, afinal, é mais do que certo que a religião para a grande parte da população brasileira das pessoas é o futebol, no sábado as celebrações afro-brasileiras foram fortemente abafadas pelo espírito da páscoa e sábado de aleluia, isso porque tinha-se que fazer as últimas compras para o domingão, e falando em domingão de Páscoa, aquela que celebra a ressurreição do Messias , o povo estava mais é interessado na comilança, nos banquetes apresentados para surpreender a família e os colegas, nos ovos caríssimos que esgotam nas prateleiras todo ano com reajustes de 20%, e algumas pessoas que odeiam isso tudo, levando sua vida “normalmente” e deixando de lado seja qual for a religião, futebolística ou não, a adoração desse e de tantos outros anos foram outras, Ogum e Jesus Cristo que me perdoem, perdoem-me e tenham meu respeito também aqueles que celebraram, guardaram e comemoraram as datas religiosas, mas na realidade em que estamos a concorrência está tremenda, nascimento e ressurreição se tornaram (infelizmente) assunto de tia benzedeira de tormenta.




Fernanda Bugai





Fonte: http://www.raizesespirituais.com.br/pascoa-rituais-pagaos/
http://nehioliver.blogspot.com/2011/04/atletiba-emocionante-hoje-2404-coritiba.html

Foto: http://www.somdovialejo.com.br/?p=5285

quarta-feira, 20 de abril de 2011





Compulsão Por Compras: Oniomania







Se você: não consegue passar uma semana sem comprar nada, está endividado, tem o armário cheio de roupas que não usa e boa parte do seu tempo você sonha em como gastar o seu dinheiro. Então, cuidado: pois você pode estar com oniomania, que é o nome científico para quem sofre de compulsão por compras.

Normalmente quem sofre deste problema sente uma vontade incontrolável de presentear os amigos sem ter uma data comemorativa especial que justifique isto, como: aniversário ou Natal. As pessoas “oniomânicas” estão sempre preocupadas com a aparência e com a opinião dos outros, fatos que caracterizam uma baixa auto-estima camuflada. Por isto elas preferem fazer compras a enfrentar seus problemas. Porém, tudo é motivo para o consumo desenfreado: quando o doente está triste compra para melhorar o astral, mas quando está contente consome para celebrar.

O importante é que para este problema há soluções. Em primeiro lugar, a pessoa deve admitir que tem uma doença e procurar um psiquiatra, que receitará remédios e terapia. Depois ela precisa freqüentar grupos de auto-ajuda. Por exemplo, em Curitiba, há o grupo dos Compradores Compulsivos Anônimos que realizam suas terapias grupais, gratuitamente, na Unidade de Saúde da Praça Ouvidor Pardinho. Além deste apoio psicológico todo, o consumidor desenfreado deve ir atrás de um consultor financeiro que ensinará como se desfazer das dívidas e evitar novos problemas de ordem econômica.


Luciana Do Rocio



Fonte: http://www.poupaeganha.com/oniomania/

Foto: http://tvcharmosa.blogspot.com/2010/08/barbies-cada-uma-com-seu-estilo.html

terça-feira, 19 de abril de 2011






Dai-me paciência, porquê se me der força....








Bendita paciência que eu não eu não tenho. Todo dia eu me pergunto por onde ela anda essa estranha conhecida e tão aclamada por mim?
Nos últimos anos eu me tornei uma pessoa melhor, mais calma, mais compreensiva, mais bem humorada.

Aprendi a aceitar as coisas como elas vem, a conviver com as pessoas sem tentar mudá-las, a conviver com manias que não me agradam. Aprendi que o melhor remédio para tudo sempre é o tempo e mais do nunca fui convencida de que tudo na vida tem um motivo, uma razão de ser. Mas a ter paciência ainda não.

O mais irônico nessa minha vida impaciente é que sempre precisei esperar.
Quando eu era criança, minha família era muito pobre, minha mãe trabalhava muito para poder me sustentar e pagar meu colégio, então eu sempre tinha que esperar até alguma data importante, como aniversario ou natal para ganhar aquele presente tão desejado.
Nunca tive paciência para nada. Depois que comecei a fazer Hatha Yoga até tive uma melhora considerável nesse quesito, aprendi a aceitar que é preciso relaxar e a parar de me preocupar, o que já é um grande passo para atingir a tão buscada paciência que me falta. Mas a dita cuja ainda não se revelou para mim.

Ultimamente tenho trabalhado tanto e corrido tanto que minha falta tempo não me deixa sequer ficar impaciente. Então eu percebi que meu problema está mais relacionado à falta de controle do que a paciência em si. Não conseguir controlar o tempo, não poder controlar tudo o que minha equipe faz e muitas vezes me dar conta de que as coisas acontecem independente da minha vontade ou da minha expectativa tem me deixado louca.

Mas estou aprendendo que por mais que eu queira e me esforce as coisas nunca serão como eu quero e essa tem sido a maior lição de paciência que eu tenho tido. É tanto que nos últimos tempos tenho dito bem menos a frase: Senhor, dai-me paciência para agüentar, porquê se me deres força meu Deus, eu juro que não respondo por mim. Parece que Deus tem me ouvido e aos poucos, em doses homeopáticas eu sinto ela chegando.


Karla de Oliveira





Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paci%C3%AAncia
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/equilibrese_paciencia.htm


Foto: Reprodução

segunda-feira, 18 de abril de 2011



Por um segundo




Por um segundo Linda flor rompante da beleza


Doce magia que encanta e seduz


Traz a tona e torna pública


Toda luxúria e promiscuidade


Teus olhos serenos cor de lua cheia


Tua boca rosada cor de jardim


Teu cheiro quente, ardente e febril


Desperta a cobiça, a ira e a vontade do prazer


Pecado carnal, desejo capital


Grandiosa alucinação da ardente paixão


Corrompe, atrai e fascina


Seduz w ilude, ludibria e emociona


Do mais depravado desejo ao mais singelo segredo


Guarde contigo tudo que viste


Guarde contigo tudo que viveste


Guarde do mundo sua beleza


Viva comigo junto à realeza


Traga seus pecados, seus prazeres emoções


Façamos um pacto unindo corações


Vele seus segredos, esqueça-se do medo


Viva nesse reino, sinta a nobreza


Viaje comigo, faça-me senhor do teu destino


E esquecerei seu passado repentino


Será hoje outra, será hoje amada


Será também, sempre e sempre respeitada


Me jure amor eterno, faça da minha vida


Eterna por um segundo.



Fernanda Bugai


Fonte: http://www.hotforum.com.br/printer_friendly_posts.asp?TID=10772 Foto: Divulgação - http://almirhoracio.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia a Dia, o Dia






Entre as notícias do dia, o Brasil e o mundo. Os novos modelos de carros, a evolução no campo da ciência, a triste realidade da educação. Nos jornais e revistas a vida é vista como uma loteria, onde a aposta é num futuro melhor e a torcida para não passar por uma bala perdida. A freqüência do planeta é capturada pelo radar da mídia amparada pela tecnologia que não para de avançar, diferentemente do trânsito que está cada vez mais caótico. Como a crise no Rio, a crise na Tunísia, os distúrbios no mundo árabe, as enchentes no Sudeste, notas diárias desta internet incrível e desse nosso jogo de palavras. Comemoramos a intervenção na Líbia, velamos José Alencar, o terremoto no Japão, a tragédia em Realengo.



Enquanto isso a economia solavanca, sobem e descem ações, bolsas e commodities e em busca da estabilidade nos rendemos aos concursos pleiteando uma vaga em alguma empresa, um lugar ao sol ou à sombra. Até pensamos em sustentabilidade na terra da diversidade, mas de que jeito se o nosso investimento se resume em empréstimos, tributos e imposto de renda? Previdência privada é um luxo. Sociedade sustentável precisa de um mercado ético, entretanto os indicadores são outros. Mas nem tudo é uma visão pessimista e brindamos a agenda esportiva, o atletismo, o automobilismo, o basquete, os esportes aquáticos, os radicais, o futebol.



E vamos rumo à 2012, 2014, 2016. Ainda temos arte e cultura, o cinema, os games, a música, a TV, o Festival de Berlim, temos a gente. Passa o carnaval, passa o BBB e onde se lê “passa”, leia-se “esquece”. Só não esquece de reservar espaço para vida e estilo. Atentar à beleza, ao casamento, às crianças, ao seu lado esotérico. Arriscar-se na culinária, tratar da saúde, dos cabelos, da pele, fazer turismo. Enfim, viver melhor. Isso acontece todo dia, nas páginas escritas da mídia da vida. Relaxe, reflita e tenha um bom dia.



Angelica Carvalho












Foto: Divulgação

terça-feira, 12 de abril de 2011




Shakira Deu Violão Para Dilma







Shakira visitou o Brasil...

Numa semana juvenil!

Assim esta cantora que é pura maravilha...

Foi parar na capital do nosso país, Brasília!

Lá de um jeito tranqüilo e contente...

Ela deu um violão autografado...

Para Dilma, a presidente...

E o povo ficou emocionado!

Shakira falou sobre crianças carentes...

E suas relações com a cultura...

Artistas têm os corações quentes...

E as almas repletas de ternura!

Governar um grande país...

É como tocar um instrumento...

Para fazer um povo feliz...

É preciso afinar e ter sentimento.





Luciana do Rocio Mallon



Fonte:
http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/17/shakira-doa-violao-autografado-para-dilma-rousseff.jhtm

Foto:
Divulgação

segunda-feira, 11 de abril de 2011



MONACI – Vamos colaborar







Adotar é um gesto de amor e devoção, trazer para si um filho que não foi gerado no seu ventre, que não tem suas características genéticas, pode ser uma das ações mais humanas de nosso planeta, é mostrar que existem pessoas boas no mundo, que apesar da crueldade que vemos, o bem sempre prevalece, mais que ter para si é doar-se.


Mas a adoção não é um processo fácil, longe do que ocorre nas novelas, não basta escolher uma criança e levá-la para casa, antes disso, é necessário todo um trâmite judicial e extremamente burocrático, aonde além de realizar um cadastro nacional de possível adotante, as famílias entram numa longa fila de espera, passam por um processo jurídico, social e psicológico, para então poder tentar a adoção, o convívio coma criança ou o adolescente, para tudo isso, existirão pareceres do serviço social, do ministério público e claro do juiz da vara de infância e juventude de cada município.



Isso tudo, no papel, ou melhor, no ECA – Estatuto da Criança e Do Adolescente, bem como em nossa Constituição Federal, parece ocorrer num estalar de dedos, ainda mais quando salientado pelas nobres mídias televisivas.a realidade é cruel e dolorosa, a espera é longa, chegam-se a dois ou três anos para adoção de um menor, não importa sua idade, a culpa não é única do Judiciário, afinal, sabemos da sobrecarga que existe, dos trâmites burocráticos que visam assegurar a dignidade e integridade destes menores, mesmo assim dói, às famílias e principalmente às crianças que por vezes, vêem seus candidatos a pai e mãe desistirem, sim como quem desiste da longa fila do cinema ou da inauguração de uma loja, muitas pessoas não suportam esperar, outras sofrem mudanças de vida e destino e não suportam a carga da demanda e espera por uma decisão judicial.


Muito pior que a espera, que a dor, do menor e da família, ocorre quando esse menor é soropositivo, sim os menores infectados pelo vírus HIV são adotáveis e existem muitas dessas crianças e adolescentes esperando por um lar, são pessoas que precisam de cuidados, que em sua maioria foram vítima da rejeição, da imprudência ou da covardia de seus pais, e tal qual os menores imunológicamente estáveis, também esperam por um lar, e o trâmite é o mesmo, a espera é a mesma, e muitas vezes estes não se desvencilham de suas famílias, prejudicando a adoção, por n motivos possíveis.


Por isso, uma família de Curitiba, cansada de delongas esperas lança O Movimento Nacional Das Crianças “Inadotáveis” – MONACI, em prol das crianças portadoras do HIV, para tentarem dessa maneira fazer mais 04 coraçõezinhos felizes e que estas quatro crianças possuam um lar, mas ao que tudo indica, o judiciário é falho, seja pela sobrecarga, seja pela inobservância legal, e sem a intervenção da mídia poucos resultados se encontram.


Vamos ajudar o futuro dessas crianças, vamos ajudar a divulgar, vamos exigir atitudes, vamos fazer crianças e adolescentes felizes, com oportunidade de possuir uma família e ter pessoas a quem chamar de pai e mãe!


Fernanda Bugai




Fonte: http://promonaci.blogspot.com/ Foto: Divulgação

sexta-feira, 8 de abril de 2011





Descanso para Todos





Uma das maiores causas de insônia que pertuba, a cada segundo, milhões de pessoas em todo o mundo, é o pensamento. Certa vez li que, todos os dias quando formos nos deitar, devemos pensar nas principais coisas que fizemos durante o dia e focar principalmente nas ditas boas e más ações. Refletindo sobre nossos atos, deveriamos analisar o que não seria certo repetir, melhorando assim nossa conduta com a sociedade. Porém, quando nos dispomos a pensar nos valores éticos de nossos atos, o que acontece é que somos tomados, na maioria das vezes, pela perturbadora auto crítica que nos mostra o quanto ainda devemos melhorar.


E isso não é ruim, bem pelo contrário. Mas, se formos analisar relamente tudo que fizemos desde o momento em que acordamos, lembramos daquele papelzinho de bala que voou sem querer de nossa mão, indo parar no jardim do vizinho, da irritação desnecessária com a moça do caixa do restaurante, que no momento parecia ser a culpada da demora no atendimento e do tamanho da fila, da pequena infração de trânsito no horário de pico, quando nada mais importava a não ser escapar do caus motorizado. Ou ainda pensamos no banho quente, que só daquela vez durou cinco minutinhos a mais, ou naquele email que você sabia que iria para o lixo na faxina de fim do ano, mas resolveu imprimi-lo mesmo assim.


Erramos todos os dias, alguns mais, outros menos, tantos outros sem querer e outros tantos tendo plena consciência do que estavam fazendo. Alguns atos são tão ínfimos que até poderiam passar ilesos por nossa consciência, mas não passam, e nos deixam remoendo o que poderia ser simplesmente encarado como um aprendizado. E é quando penso no peso que tenho em minha consciência por uma resposta mal educada que dei por impulso ou no pensamento fútil e preconceituoso que tive sobre uma nova colega de trabalho, que me pergunto o que os verdadeiros errantes pensam antes de dormir. O homem que decidiu entrar em uma escola no Rio de Janeiro em que estudou para exterminar crianças, por exemplo. Talvez nem um psiquiatra saiba dizer o que pensa uma pessoa dessas antes de dormir, se é que uma mente em tal estado consegue ter algumas horas de descanso.


Questionar-se sobre qual a verdadeira intenção do seu ato, a sua motivação real, é como tentar explicar o inexplicável, o que simplesmente não tem resposta no campo do que chamamos de razão, ou até do sentimento. Pior ainda é tentar imaginar o que esse homem pensaria quando fosse obrigado, indireta ou diretamente, a refletir sobre o seu ato. Ou ainda o que ele analisaria sobre si mesmo antes de dormir. Que tipo de pessoa é esta que eu, até então, mesmo com a realidade do mundo violento em que vivemos, insistia em acreditar que existia somente em filmes? Talvez, em um momento de lucidez, depois de ter acabado com a vida de tantas crianças inocentes, ele também se tenha feito essa pergunta. Se ele obteve ou não sua resposta, não há como saber, mas talvez o fato de ele ter se matado responda a muitas dessas questões. Uma pessoa sem consciência deve ter o seu merecido sono eterno.





Leticia Mueller



Fonte:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1113772&tit=Sobe-para-12-o-numero-de-alunos-mortos-por-atirador-no-Rio

Foto:Reprodução

quinta-feira, 7 de abril de 2011



Por que as pessoas mudam com o passar do tempo?





“Não tô com saco pra nada, também”. Depois de ouvir esta frase do meu namorado, tive uma súbita vontade de escrever sobre isso. Então me sentei e meio não convencida do que queria pensei naquele show de metal que estava perdendo. Pensando melhor, as Olimpíadas de Inverno estavam me atraindo mais com sua precisão de detalhes. Pensei... por que? Porque não havendo mais a possibilidade de pontuar com a decisão da jogada a ser feita, o mais interessante foi optar pelo jogo defensivo. E entendi que nada poderia ser feito naquele momento para virar o placar a não ser entender o adversário e pensar como ele. Optei por me apaixonar.

Entendi que não há como separar o bem do mal sem sacrificar um dos lados porque ambos se completam e que a paixão, é o que forma a liga. Escolha uma pessoa e dedique um tempo a conhecê-la e saberá do que estou falando. Compreenderá que a tua impressão sobre alguma coisa causará reviravoltas em tua vida e que tudo o que ela é, continuará sendo, mas que teus olhos verão mais. Se fôssemos pensar em como classificar o que o ser humano pensa, creio que a tabela começaria por “a o que se dedicar”.

Para o que se vive, sua, trabalha, brinca, processa, que diferença está fazendo? Poucas coisas que você faça mudarão um pensamento. Uma atitude talvez, mas não uma essência. A medicina pode avançar, mas a escolha é tua. A tecnologia evolui, mas a escolha é tua. Os crimes ocorrem, pessoas morrem, tantas outras vivem, sobrevivem, recusam a totalidade do acaso, empurram suas vidas como num parto que está por ocorrer, expulsando para fora de seu corpo o que é preciso entregar ao mundo mas que, ao mesmo tempo, merece cuidado e envolve respeito.


E a paixão a que me refiro aqui, é mais do que simples acaso.
O tempo nos traz autoridade. O tempo nos traz experiência. O tempo nos traz a dúvida. Dúvida sobre o que julgamos ser correto, sobre o que se acha ser o melhor, sobre quem somos ou o que fomos. Será que, por isso, as pessoas mudam? Será... que as pessoas mudam? Será que não nos enganamos por tanto tempo e não culpamos... o tempo? Você... sente que está diferente?


Angelica Carvalho


Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-pessoas-mudam-o-mundo-muda
Foto:
Divulgação

quarta-feira, 6 de abril de 2011


Como Encerrar uma Conta Bancária Sem Sustos





Em agosto 2007 passei num teste para trabalhar numa loja. Porém para que eu fosse admitida era necessário abrir uma conta-salário num determinado banco. Então tomei esta atitude. No final do mesmo ano pedi demissão e fui ao banco com a intenção de fechar a conta para não ter surpresas desagradáveis no futuro.


Ao chegar lá, conversei com o encarregado do serviço de atendimento ao cliente que me deu um questionário, com sua devida cópia, onde respondi que gostaria de cessar com os serviços do banco.


O problema é que no final de 2010 o serviço de telemarketing, da referida instituição bancária, passou a me ligar falando que eu tinha uma dívida a pagar por causa de uma conta em aberto. Logo pensei: - Se eu fechei a conta em 2007, como poderia estar devendo algo? Logo procurei o banco, lá um funcionário me disse que houve um erro no sistema e que tiraria meu nome da lista dos devedores tão breve possível.


Porém, meu nome saiu do Serviço de Proteção ao Crédito, só após uma semana da minha reclamação formal. Por isto aconselho a toda pessoa que deseja fechar uma conta bancária a escrever uma carta ao banco, pedindo a solicitação de encerramento e a exigir uma carta do próprio banco confirmando o procedimento final. Afinal, esta atitude evita sustos no futuro.


Luciana do Rocio Mallon





terça-feira, 5 de abril de 2011



Ctrl-C+Ctrl-V





Na semana passada entre tantas noticias, uma que chamou muito a minha atenção foi a ida da presidente Dilma ao teatro. Em quase todas as reportagens sobre o assunto o titulo era o mesmo: “Dilma surpreende e vai a teatro em Brasília”. Mas o título não era a única que chamava minha atenção, o Ctrl-C+Ctrl-V nos textos era gritante e absurdo. Em alguns algumas palavras foram trocadas por sinonimos, em outros as frases foram invertidas, porém o tom de cópia estava lá. Essa não é a primeira vez que vejo materias jornalisticas que parecem todas iguais, como se apenas o primeiro a dar a noticia tivesse o trabaho de pensar e escrever, para os outros copiarem. Isso me parece o jornalismo da preguiça, ou googlismo: jornalismo com base em noticias encontradas no google.


Acredito que a rapidez com que as informações circulam hoje e a facilidade para encontra-las, seja um grande bem. Também acho que as ferramentas que nos leval a essas informações devem ser usadas, mas convenhamos copias textos e colar nos jornais é patético. Mais patético o jornalista ou repórter que faz esse tipo colagem. No fim a noticia de que Dilma saiu do palácio e foi a o teatro não me causou tanto espanto...


Karla de Oliveira




Fonte
: http://www.google.com.br/search?hl=pt-br&biw=1280&bih=623&q=Dilma+surpreende+e+vai+a+teatro&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=&aql=&oq= http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/politica/noticia/2011/04/03/dilma-surpreende-e-vai-a-teatro-em-brasilia-264502.php http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/53548_DILMA+SURPREENDE+E+VAI+A+TEATRO+EM+BRASILIA http://noticias.r7.com/brasil/noticias/dilma-surpreende-e-vai-a-teatro-em-brasilia-20110403.html http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/04/03/dilma-surpreende-e-vai-ao-teatro/ http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/04/04/dilma-vai-ao-teatro-372736.asp


Foto:
Divulgação. http://dbituca.blogspot.com/2009/03/epica-batalha-contra-o-perverso-ctrl-c.html

segunda-feira, 4 de abril de 2011



Incrédulo







“Você bem que podia perdoar, e só mais uma vez me aceitar...”
Quantas pessoas ouvem isso? E perdoam, e tornam a perdoar? E perdoam, e vivem felizes para sempre? Afinal, a traição tema tão batido nas novelas, queridinho dos cinemas, cotidiano dos pobres mortais, existe redenção? A traição uma vez feita cessa ou torna?

Eu acredito que a traição sempre vá existir nas relações, e não me restrinjo às relações de amor e paixão, mas relações de cotidiano, profissionais, familiares e amistosas.
Há quem diga que um dia todos traímos e todos somos traídos, e, ao meu ver, a traição carnal, essa que ocorre pela atração física e sexual nos relacionamentos amorosos é a menos grave, há um declínio em cometer o fato traidor, mas o motivo quando físico e sexual me parece menos relevante do que as traições ocorridas com o coração, com a mente e não apenas com o corpo.

Explico, não que ser traído e pegar seu namorado aos beijos ou na cama com outra pessoa não seja aterrorizante, mas inconscientemente sempre nos preparamos para esse tipo de traição, convivemos com essa hipótese, há aquelas que surtam e existem aquelas que apenas convivem com isso. Agora, imagina a situação de se deparar com seu namorado tendo um caso com sua irmã? Aquela que se criou com você, que você ajudou a trocar as fraldas?

Deixando a traição dele de lado, a traição familiar doeria muito mais, é traição moral, realizada com mente e coração, não afeta apenas a carne, afeta a confiança, as bases construídas durante uma vida inteira, de mesmo modo, a traição ocorre quando os filhos descobrem após adultos uma segunda ou até terceira família do pai, com filhos também criados e esposa feliz, desabam-se os castelos infantis, em segundos o herói torna-se vilão, saber que você perdeu uma oportunidade de ouro porque seu melhor amigo, aquela pessoa que você confia incondicionalmente, que muitas vezes cresceu com você, te encheu a cabeça de caraminholas dizendo que era loucura, e vê-lo realizando o teu sonho, fazendo exatamente o inverso do dito.
Esse tipo de traição dói muito mais que a traição física da carne, , também dependem de um ato, na traição carnal a traição se extingue com a finalização do ato praticado, na traição moral o fato foi calculado, foi omitido e se perpetua no seu coração, o traído nega-se a acreditar, toma-se por absurda humilhação, é absurdamente menosprezado, faz-se incrédulo, afinal, já disse Drummond que “a confiança é um ato de fé que dispensa o raciocínio”.





Fernanda Bugai


Fonte: http://www.personare.com.br/amor/historias-reais-de-amor/topic-t3313


Foto: Divulgação

sexta-feira, 1 de abril de 2011



Falso Estático





Como ser original hoje em dia, sem dinheiro, e consequentemente, sem bons aparatos instrumentais? E como, em tais circunstâncias, com a quantidade de obras independentes produzidas diariamente, pode se conseguir ter a chance de, que seja por alguns minutos, ter seu material selecionado e exibido em um festival renomado? Adaptado de uma fábula russa, o curta “Vinil Verde” produzido pelo diretor Kleber Mendonça Filho, é uma boa inspiração para aqueles que buscam ser criativos em uma cultura onde sentimos tanta falta do novo.

Inspirado no filme “La Jeteé”, de Chris Marker, a obra conta uma história de terror usando somente 500 fotogramas revelados, escaneados e editados. Por mais que em alguns pontos o roteiro mostre falhas de universo de personagem, a montagem e a trilha sonora têm um efeito anestesiante que, no mínimo, deixam o espectador agonizado.


O ritmo lento e o relativo longo período em que as cenas fortes ficam expostas, o desfoque no momento de expectativas da trama, a perfeita sincronia dos supostos movimentos representados por uma sequência de imagens com o desenho de som fizeram com que “Vinil Verde” fosse exibido em Cannes e ganhasse o título de melhor Diretor, montagem, som e prêmio da crítica no Festival de Brasília de 2004.
A história, como já dito, é uma adaptação de uma fábula russa que, como todas do gênero, soa um tanto fantasiosa e moralista.

Mas ainda assim vale a pena perder (ou ganhar) 15 minutos do seu dia para conferir essa obra que, mesmo não agradando a todos os gostos, serve de “lição” para os cineastas acomodados que vivem se lamentando de seus bolsos vazios e equipamentos obsoletos.




Leticia Mueller

Fonte
: http://vimeo.com/10024257


Foto:
Reprodução. http://nomundodocinema.blogspot.com/2009/08/nos-somos-as-luvas-verdes-gente-vem-te.html