segunda-feira, 7 de março de 2011



Ah o carnaval!







O Brasil tem o maior carnaval.
Terra do samba e do pandeiro.
O povo pára para ver “a banda passar”.
Trios e escolas, musas e madrinhas.
Tanta festa, e tanta alegria.

Como brilha a linda Colombina, com seu vestido de lantejoulas enfeitado.
Como padece o triste Pierrot, com seu coração para sempre apaixonado.
Como brilha o astuto Arlequim, com suas peripécias e sorrisos engatilhados.
São o triângulo mais cobiçado, mais belo e assim mais imitado.

O zombeteiro Rei Momo, sempre festejante, com sua beca exuberante.
A Rainha do carnaval sempre bela e carismática, vez ou outra traz uma simpatia enigmática.
Reina ao lado do Rei Momo, conquistando a atenção dos foliões.

As crianças tremem ao ver os Bate-Bolas, com suas varas e roupas estranhas, pelo susto
fazem de muitos a alegria.
Tem também as fantasias, são tantas e variadas, inéditas e copiadas.
As fantasias são as mestras do carnaval, esperadas, aguardadas, esculpidas em cetim.
Reinam absolutas, fazem a festa, derrubam a tristeza e trazem a alegria em meio ao festim.

São plumas, paetês e lantejoulas.
Tem máscaras, fitas e arcos.
Pano a mais de metro, corpos descobertos.
Ah o carnaval, é festa, alegria, samba e suor.
Povo reunido esquece das tristezas, pelo menos em quatro dias se cultua a beleza.

Na quarta-feira de cinzas tudo volta ao normal.
A festa pagã deixa vir o Cristianismo.
Os prazeres da carne se rendem à abstinência.
O folião vira proletário.
O Brasil entra nos eixos.
E “o Rio de Janeiro continua lindo”


Fernanda Bugai






Fonte: http://www.abril.com.br/noticia/diversao/no_207679.shtml

Foto: Reprodução - http://padom.com.br/licenca-do-carnaval/



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