quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Meu Sol



Suspira logo de manhã e lança teu olhar
Olhar que não escolhe, só experimenta
Luminosa pedra incandescente
Sinto como se fosse o primeiro dia
O canto em que me encostei pra te espiar
Lá tão perto, parecia sempre estar
Soube desde o início, outros olhos não amar
O que te traz à minha sombra
Lascívia ou ternura?
Sabe bem o que me move
O intenso prazer de viver
Longe mesmo sinto teu calor
Sonho com tua cor
Ouço teu sussurro
Lembro teu sabor
Senti um dia teu sopro indeciso
Outras terras você foi visitar
Lamentável a morte do olhar
Sem que eu pudesse pensar
O último momento
Lúgubre, negro...
Sempre te espero voltar
Onipotente em teu significado
Levanta minha vida
Segue adiante
Opinioso
Luzido...
Segue adiante
Ocluso
Lúcido
Sabes bem
O que quer...
Liberdade
Sigo daqui sem você
O meu caminho
Levo-te ainda assim comigo.



Angélica Carvalho

4 comentários:

Anônimo disse...

Ange, que seu poema não seja só poema, mas sim um mantra para fazer o astro rei mostrar a cara de novo por essas bandas, porque tá difícil. :-)
Beijo.

Mario

Karime disse...

Lindo!

Anônimo disse...

Poema leve e doce como a algum tempo eu não te via. Lindo. Parabens. Bjs

Elaine disse...

Adorei!!