quinta-feira, 11 de março de 2010

Todos Os Dias, Todas As Horas.


Nesse 8 de março, comemoramos mais um Dia Internacional da Mulher. E como diria o grande filósofo alemão Friedrich Nietzsche, “na vingança e no amor a mulher é mais bárbara que o homem”.

Lutamos, reivindicamos e conquistamos o poder sobre nossas próprias vidas, para fazermos o que até então somente homens estavam “aptos” a fazer: manter a independência. Independência financeira, intelectual, moral, social, psicológica. Mas uma coisa precisa ser lembrada e valorizada. A mulher não precisa mais, hoje, ser “feminista” e sim feminina. Não precisa se masculinizar para ser respeitada. É da fragilidade e sensibilidade que tira a força que precisa.

A mulher é mãe, amiga, companheira, dona de casa, profissional... Não deve encarar tudo isso nem como fardo, nem como glória, afinal fomos programadas para isso. Ousaria dizer que a mulher é a importante peça que conecta o homem ao seu presente, seu futuro e seu passado e que a verdadeira vocação da mulher é inspirar os homens ao cuidado, ao carinho.

Não meçam força, não enfrentem, a força da mulher deve ser delicada e única. Um provérbio judaico bem diz: "Cuida-te quando fazes chorar, uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas... A mulher foi feita da costela do homem e não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior... E sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada!”.

Sabe muito bem o significado do amor, pois a mulher é vida e gera a vida. Tem que, portanto, ser forte sim, mas sem gritar; tudo ou quase tudo pode ser feito com uma voz doce e suave. Não deve exigir; com seu jeitinho todo especial, consegue o que quer. Não precisa ter medo de perder; recuar faz parte da estratégia para avançar com mais força.

Por isso, Viva a Mulher, não só no dia 8 de março, ou no Dia das Mães, ou no Dia das Avós. Viva e não esqueça de viver, porque mulher é mulher todos os dias, todas as horas.

"Existem três coisas que os homens podem fazer com as mulheres: amá-las, sofrer por elas, ou torná-las literatura." ( Stephen Stills )




Angelica Carvalho

4 comentários:

Anônimo disse...

Ange, o blog tem transformado vocês em literatura. Ontem foi lançamento do livro da Letícia, contendo vários textos dela publicados aqui. E, para quem não sabe, o Desaforadas foi fundado há três anos justamente (e não por acaso) no dia 8 de março.
Então, parabéns para vocês; parabéns para o blog. :-)
Beijão, e foi muito legal a coincidência de encontrar você ontem no show do Spy Vs Psy.

Mario

Anônimo disse...

Fico muito feliz de ver tua carinha aqui again... :-)

E nada acontece por acaso... ;-)

beijos enormes

Angel

Leticia Mueller disse...

Nossa guria, texto delicioso.
Rápido, denso, interessante..
adorei,
parabéns,
Beijos,

Leticia

Karime disse...

Ange, adorei a homenagem às mulhers, o ditado judaico e a frase de Stephen Stills, que são lindos.

Beijos
Ka