domingo, 14 de novembro de 2010

Post Número Mil



Este não é um post de despedida do blog, mas é, certamente, meu último post como gerenciador em 2010. Nos últimos tempos, o excesso de trabalho tem me feito administrá-lo de forma bastante sofrível, o que me fez passar a incumbência para a Bia (nossa blogueira das terças-feiras), que é a mais veterana Desaforada e certamente fará um trabalho muito melhor que o meu. O afastamento, no entanto, não me torna menos entusiasta ou cúmplice do blog. Hoje, quando efetivamente passo o bastão à Bia, estamos chegando a 1.000 posts. Não é pouca coisa, e a marca certamente coloca o Desaforadas num staff respeitável entre os mais tradicionais blogs femininos. Portanto, resolvi escrever um post para fechar esta etapa da minha, digamos, gestão. Em todos os meus textos publicados aqui (e foram mais de 100) nunca os conjuguei na primeira pessoa. Só o estou fazendo agora por ser uma mensagem bastante pessoal. Não queria que fosse um post amargo, mas acabou tendo este viés devido a um "trauma" recente. Além do mais, vou me aproveitar de o tema da semana ser "perdendo a linha" e fazer uma catarse em público. Só peço paciência na leitura, prometendo que procurarei deixar uma mensagem de amor e de redenção no decorrer do texto (sem qualquer medo de parecer piegas).

Sempre me julguei um feminista. Não sei se existe a categoria de “homem feminista”, mas sou um. Mulheres, com toda certeza, são a salvação do planeta. São muito mais sensíveis, e sensibilidade é a maior de todas as inteligências. Só que eu também sempre tive ranzinzices por conta de acreditar que as mulheres se atrapalham no jogo do poder ao perpetuarem certos modelos de feminilidade prejudiciais, os quais muitas vezes são revelados por top hits da cultura popular que apontam para traços profundos de fragilidade, vulnerabilidade e ingenuidade que parecem incorrigíveis. O mais flagrante destes fenômenos de massa delatores é a comédia romântica. Ela denota o fato de que a mulher moderna, mesmo muito mais independente e dotada de capacidade inquestionável de liderar, seja a família, a empresa ou a própria vida, ainda é dependente do sonho da “cara-metade”, da tampa da panela. Mas, no final de semana passado, eu me pus a refletir e a admirar esse gênero cinematográfico que repudiava pelo comodismo narrativo e pela intenção que sempre considerei medíocre e mercenária. Fui ao cinema assistir a “Jogos Mortais VI”, que leva o subtítulo de “O Jogo Completa Seu Ciclo” (em outras palavras, o “Episódio Final”). A princípio, acreditei que a sala teria muito mais homens que mulheres, mas não. E é isso que mais me surpreendeu/assustou. O contrário da feminilidade açucarada é a masculinização azeda e troglodita (típica do bordão "macho encara qualquer parada"). Sendo assim, o oposto da comédia romântica é o filme de ação brutal, daqueles que antigamente eram protagonizados por Charles Bronson e Clint Eastwood (antes de virar gênio). Para se mostrarem companheiros, homens passaram a acompanhar esposas e namoradas a filmes água-com-açúcar, e vice-versa: elas fizeram a via contrária, mostrando-se também democráticas e dividindo o saco de pipoca para apreciar socos, chutes, tiros, Pow! Soc! Cruch! Argh! Etc! Sem entrar nos méritos quanto ao gosto cinematográfico, mas o fato é que nesse compartilhamento "estético" nenhum dos dois lados sai lucrando muito. E talvez quem leve mais prejuízo é o lado feminino, que, com o passar do tempo, passou a acreditar que para competir com o sexo masculino precisa elevar sua testosterona. Só que mulher não precisa ser macho, aliás, não deve, de jeito nenhum. Costumo dizer que é o mesmo que alguém achar que deve rastejar para conseguir matar baratas.

Pois bem, depois de duas horas de absoluta grosseria e sadismo em doses cavalares e desnecessárias na tela, constatei que realmente sou muito mais feminino que muita mulher por aí. E com todo o orgulho. Não sou gay, mas sou, sim, muito sensível. Ainda bem. Eu me comovo, sim. Eu choro em filmes, sim. E eu sinto a dor alheia, sim. E fiquei chocado ao perceber que quem deveria virar o rosto para não ver as cenas de horror era eu. O irônico é que tinha tudo para o momento ser um clássico: o namorado leva a namorada no filme de terror para ela pegar sua mão e esconder a face em seu ombro quando o vilão se aproxima da vítima, dando ao moço a sensação de força e à moça a percepção de segurança. Que inversão de papéis é essa?! “A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais”, cantava Renato Russo, “afinal amar ao próximo é tão démodé”, completava, mas será que empatia virou defeito? Que fomos tão abrutalhados ao ponto de nem mesmo as mulheres poderem se dar ao luxo de sentir compaixão? Que se compadecer da angústia e se revoltar com a crueldade viraram sinônimos de fragilidade e vulnerabilidade?

Antes que pareça que o filme virou bode expiatório de alguma picuinha pessoal, e para explicar melhor a quem não assistiu a nenhum dos episódios da mais bem sucedida franquia de terror de todos os tempos, logo abaixo discorro algumas justificativas de inquietação quanto à dose exacerbada de truculência e, em especial, quanto à bizarra sedução sentida pelo público feminino – ao menos na sessão em que compareci, a presença de mulheres era bastante considerável. Com tudo o que será colocado a seguir, quero deixar bem claro que o que assusta mais não é o que se passa do lado de lá (na tela) mas sim do lado de cá (na plateia).

Os dois roteiristas da série podem ser classificados como “gênios”: inventaram a lobotomia sem cirurgia. As sandices se passam na tela, mas a principal vítima é o público. Sofre amputação cerebral sem corte. Fala-se de forma desfavorável quanto à violência gratuita, mas muito pior que ela é a violência com falsa justificação, e é o que o filme faz o tempo todo. São racistas? Ah, então merecem se foder, deixa eu atropelar, arrancar a mandíbula, os braços e a pele. Ah, ela é piranha? Vamos serrá-la ao meio. Ah, o cara é mentiroso? Merece ver todos os amigos e esposa torturados até a morte. Além disso, as vítimas sobreviventes do vilão Gigsaw (que, pasme, para muitos é uma espécie de justiceiro) chegam a se manifestar como gratas por aprenderem a viver a vida depois de terem passado por momentos de horror absoluto. Alguém consegue engolir? Realmente, é preciso ter estômago para suportar tanto os esquartejamentos físicos quanto os de raciocínio lógico. E, para ilustrar tantas boas intenções, você “aprecia” de tudo: olhos sendo furados, anzol arrancado do estômago por um barbante que escapa pela boca, serra elétrica rasgando um abdômen até fazer cair o intestino, cremação de gente viva, e por aí afora, tudo em big close e com berros ecoando em dolby surround. Um show de vísceras voando na tela e de neurônios despencando nas poltronas. Como na Roma antiga, a plateia deliberadamente testemunha a tudo sem qualquer constrangimento, se entusiasmando e delirando a cada nova esquete de carnificina. Paga-se para engolir tripas com pipoca e Coca-Cola. Um show de iguarias visuais indigestas que até de graça seria caro. A propósito, converta o valor pago na bilheteria em coisas úteis que você poderia adquirir pelo mesmo preço e você terá vontade de torturar o diretor da série: eu, por exemplo, comprei um livrinho em formato HQ da Disney com três obras de Shakespeare por 1/4 do valor. Daí sim, dá vontade de cortar fora a mão que sacou a carteira.

Alguns alegam assistir devido à inteligência da trama, como se isso pudesse de algum modo atenuar ou justificar uma visita a um açougue humano. Aliás, convenhamos, se a história fosse realmente inteligente não precisaria apelar para a barbárie, vide “Seven” que não exibe os crimes sendo executados mas é recheado de suspense e encadeamentos estratégicos instigantes. A propósito, um bom conselho a quem acha Jogos Mortais inteligente é que fosse trocar idéias com o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, aquele que amputou braços, pernas e pênis de um mecânico, furando-lhe depois os olhos com pregos na frente do filho adolescente, o qual foi queimado vivo logo em seguida. Certamente seria uma conversa repleta de propostas para o próximo filme da série (ou vai dizer que você caiu no conto do “Episódio Final”?!). Aliás, aqui vai uma sugestão para o próximo petardo da franquia: "Jogos Mortais VII - O Jogo Nunca Termina". Original, criativo e... honesto como a própria série.

O mais grotesco: neste sexto episódio você vê tudo em 3D. Alguém é capaz de explicar o que uma pessoa, que não seja médico legista ou psicopata, pode achar de estimulante em se ver um pedaço ensanguentado de intestino humano em três dimensões ao invés de duas? Ao final da sessão, quando jogar seus óculos no cesto em frente à sala de exibição, você (se for mais sensível) achará que deveria deixar ali também seus olhos. Você sai do cinema um pouco parecido com os personagens do filme: se sentindo mutilado. Aleijado em seu lado humano.

O ponto irônico do filme é que, mais do que mostrar sofrimento, ele é altamente sofrível. Principalmente nas interpretações. Basta dizer que a performance mais aguardada foi a de uma personalidade que nem é do meio cinematográfico: Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, cuja atuação é brevíssima e, como 90% dos demais personagens, fica apenas berrando "heeeeelllp!" e fazendo caras e bocas de pavor. Quer mais ironia? Na vida real, Bennington já tentou suicídio, o que o torna, segundo as regras sádicas de Jigsaw, alguém merecedor de ser vítima a seus jogos. Os iguais se atraem, não?

Já que estamos falando das regras do jogo, fica aqui o lado de humor do filme para aqueles que acreditam que ele só trata de tragédias perversas. Ele começa com dois rapazes traídos que têm de se decidir entre se matar ou matar a mulher que os traiu. Eles optam por dividir a moçoila ao meio, numa versão punk de justiça salomônica. Mas quem disse que a audiência do filme quer saber de justiça? Quanto mais salomônica. Para começo de conversa, nem sabe quem foi Salomão. E o senso de humor de Jigsaw é mesmo impagável: em outra situação, para castigar um escritor que mentiu já ter sobrevivido em seus jogos, ele mata... a esposa do sujeito, que nem ao menos sabia da safadeza do marido. É mais ou menos o mesmo que alguém ter uma intoxicação alimentar e se vingar em cima da mãe do peixe podre.

Impressiona o fato de que todos que assistem ao filme se sentem seguros, pois não estão no lugar das vítimas, sem se dar conta de que, no decorrer de suas vidas, também vivenciarão Jogos Mortais: passarão por um sequestro relâmpago, correrão um risco de estupro, serão tratados por quimioterapia para curar um câncer, etc. Em cada situação dessas, bem que poderia haver, mentalmente, um Jigsaw interno dizendo: “Fernanda, durante a vida toda você se alimentou mal, desrespeitando seu corpo e sua saúde. Agora terá de passar por uma cirurgia de intestino que durará cinco horas. Se o médico for habilidoso em extirpar o tumor, você voltará a viver normalmente, mas, se isso não ocorrer, será colostomizada e morrerá em lenta agonia”. Outra possibilidade: “Renato, você nunca praticou exercícios, sempre foi um sedentário, pouco valorizando seu físico perfeito. Agora está preso nas ferragens de seu carro, neste acidente em que foi o responsável pela debilidade dos próprios reflexos. Seu celular foi parar no piso do banco de trás. Você terá de se esticar e encontrá-lo no escuro para chamar por socorro em menos de dois minutos, pois logo perderá muito sangue e desmaiará. Se isso acontecer, só será encontrado quando ossos e carnes das panturrilhas já estiverem sem condições de sofrer cirurgia, precisando amputar as duas pernas ou morrendo de hemorragia”. E aí, será que os admiradores da série continuarão achando divertido? E quando esses jogos mortais da vida real acontecerem com amigos, familiares e pessoas próximas, irão compartilhar da mesma empolgação que vivenciaram na sala de cinema? A mentalidade da audiência padrão é tão estreita, e sua capacidade de decodificar metáforas tão limitada, que forma-se uma blindagem em torno do potencial associativo (talvez até por auto-proteção), impedindo-a de perceber que ali, à sua frente, ficção e realidade não se encontram tão distantes uma da outra como parecem.

Como dizia a Denise Stoklos, brasileiro tem vocação para plateia. E ela comenta isso no mau sentido, somos passivos. Gostamos de ficar vendo ao invés de vivendo. É uma “não-vida”, como ela mesma classifica. Neste falso universo, emoções fortes não parecem ser sinônimo de sutileza. Daí, provavelmente, vem o sucesso de Jogos Mortais. A série é tão sutil quanto a motosserra de Hildebrando e as pauladas dos irmãos Cravinhos nos crânios do casal Richthofen. E celebra a morte para quem já é adepto da “não-vida”. Chega a ser morbidamente coerente.

Quanto à sedução junto ao público feminino, fica difícil de entender (de minha parte, prefiro nem entender). Mas prometo nunca mais condenar as comédias românticas. Que elas sejam produzidas em profusão. E que as mulheres nunca deixem de ser românticas. Que nunca se rebaixem achando que precisam ser toscas para agradar ao gênero masculino. O mundo é cheio de injustiças porque a maioria dos governantes é composta por homens. Boa parte deles faz o gênero “macho que é macho”, e promove seus jogos mortais diariamente, seja enviando tropas para a guerra ou lançando estratégias de segurança pública que visam dizimar a violência usando de truculência ao invés de fomentar programas de ensino, cultura, artes e esporte junto ao público mais jovem. O mundo está repleto de Jigsaw.

A escritora Hannah Arendt, uma intelectual de origem judaica que se refugiou nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial, afirmou que a banalização da violência coloca o ser humano dito comum no mesmo patamar daqueles que promoveram o nazifascismo. Ao comentar o julgamento do criminoso nazista Adolf Eichmann, Arendt fez questão de afastar a hipótese de que ele fosse um monstro, um sádico ou um carrasco. Ela o descreveu como “uma pessoa de terrificante superficialidade, um indivíduo banal”. Para Arendt, ficava evidente que “teria sido muito reconfortante acreditar que Eichmann era um monstro”, mas “o problema com Eichmann era exatamente que muitos eram como ele, e muitos não eram nem pervertidos, nem sádicos, mas eram e ainda são terrível e assustadoramente normais”. Em síntese, a percepção dela é a de que ignorância e brutalidade andam de mãos dadas. Considerando uma bilheteria de US$ 22,5 milhões só no final de semana de estreia de Jogos Mortais VI, temos de torcer para que Arendt esteja errada. Ou melhor, temos de rezar.

O efeito coletivo de uma obra assim pode nem ser tão nefasto em termos gerais. Dificilmente haverá uma nova Columbine com garotos dando tiros de escopeta nos colegas alegando ter sido influenciados pelo filme, por exemplo. Mas, para se ver uma produção assim sem sair machucado na alma, é necessário anestesiar a empatia, caso contrário ser plateia é um ato insuportável. Só que empatia é uma reação básica típica dos seres humanos, não pode nem deve ser desplugada. Cães bem tratados ladram para cães morimbundos porque não conseguem se colocar no lugar deles e sentir as sarnas que lhes corroem a pele. Sermos corteses, gentis e cordatos não é uma questão apenas de boa educação, como se pensa, mas sim de se colocar no lugar do outro. Queremos tratar as pessoas bem não porque papai e mamãe assim ensinaram, mas porque queremos também ser tratados bem. Quando vemos uma senhora exausta carregando suas sacolas de compra no caminho para casa, nos sentimos compelidos a aujdá-la, porque sabemos o quanto é sofrida aquela situação ao nos colocarmos em seu lugar. Alguém acredita que uma pessoa que assiste friamente (ou entusiasmadamente, o que é pior) a outra cortando a própria perna com um serrote é capaz de se comover com a imagem da velhinha carregando compras?

Enfim, os últimos suspiros de cada vítima da tela são os últimos suspiros do intelecto de cada pagante na sessão de cinema. E, por falar em últimos suspiros, é hora de me despedir. Até porque o assunto deu pra bola, o filme é medonho (não sei se mais pela violência ou pela burrice, que, na minha opinião, é algo ainda mais digno de temor), e como já dizia um certo alguém que não me lembro quem: “a vida é muito curta para perdermos tempo com filhos da puta”.

Ah, já ia me esquecendo da citada "mensagem de amor e de redenção" que prometi no início do texto. Então, ainda bem que existem espaços como este aqui, onde apelação, baixaria e mau gosto felizmente levam cartão vermelho. E o que é melhor: aqui tudo é de graça e fresquinho diariamente. Ele é a prova de que é muito melhor fazer o bem em pequenas proporções do que o mal em escala hollywoodiana.

Desaforadas, levem em frente este blog com convicção. Façam dele uma dose diária de boa leitura aos visitantes. Façam dele Jogos Vitais.

Sucesso a todas.

Mario Lopes

6 comentários:

Anônimo disse...

Nossa Mario! Que triste que vc não estará mais por aqui... Adquiri tanta coisa através do desaforadas, que nem posso exemplificar! obrigada pelo espaço, pela oportunidade, pelo aprendizado, obrigada pelo desaforadas! engraçado, antes de ler este post de nº1000 eu havia encaminhado no seu email o post da segunda-feira 9amanhã), falando das pessoas tudo de bom que existem por ai e que acabam sendo meus exemplos, você é uma delas Mario, claro que não escrevi isso no texto, para não parecer um puxa-saquismo ao moderador,e depois de escrever, me deparo com a despedida, ironias imediatas do destino.
Mais uma vez obrigada, e muita sorte, luz e execelentes vibrações em todos teus caminhos.
beijos,
Fer Bugai

Anônimo disse...

Prezado Mário:
Boa-tarde!
Por favor, não saia deste bolg! Pois sentiremos muito a sua falta.
Quanto a filmes de ação, eu pensava que não gostava deles. Mas descobri que são os filmes de ação que não gostam de mim. Pois, é dificil engolir cenas como as que o mocinho bate em 5 brutos de uma vez só sem sofrer nada. Porém gosto de filmes estilo trash que falam de:fantasmas, espíritos, almas, etc.

Com carinho,
Luciana do Rocio

Anônimo disse...

Prezado Mário:
Boa-tarde!
Por favor, não saia deste bolg! Pois sentiremos muito a sua falta.
Quanto a filmes de ação, eu pensava que não gostava deles. Mas descobri que são os filmes de ação que não gostam de mim. Pois, é dificil engolir cenas como as que o mocinho bate em 5 brutos de uma vez só sem sofrer nada. Porém gosto de filmes estilo trash que falam de:fantasmas, espíritos, almas, etc.

Com carinho,
Luciana do Rocio

Anônimo disse...

Luciana, muito obrigado pelas palavras. Muito gentil de sua parte, como sempre. Aproveito para agradecer também a bela homenagem feita ao nosso amigo Claudio Bettega.
Fer, obrigado também por seus comentários. Você e sua irmã são pessoas muito especiais e determinadas, torço muito por ambas. Acredite no seu potencial, pois com certeza você também é e será inspiradora para muita gente.
Beijo e longa vida às Desaforadas.

Mario

Anônimo disse...

Brilhante. Brilhante.
Mesmo num texto em que descreve cenas tão repugnates, foi brilhante.
Obrigada por sempre levar sabedoria a que te lê ou te ouve.
Bjs,
Sassá

Anônimo disse...

Obrigado,Sassá. Sempre me encabulando. rs
Espero que você continue escrevendo no blog, pois até hoje tivemos participação modesta sua. E você também escreve com grande sabedoria e ainda o conhecimento de psicóloga que é seu dom natural. Mande textos pra cá, que daí será minha vez de agradecer.
Beijo.

Mario