quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ladies first



Acumularam suas bagagens dentro da voadeira, bem próximas ao motor de 40 hp. Fabiano, o caiçara da Ilha que os conduziria na viagem, deu a mão para que entrassem um a um na embarcação. Só os dois rapazes recusaram a gentileza, saltando do trapiche para o barco. Ficaram assim posicionados: Cícero e Cecília na proa, Eric e Rita no meio, e Fabiano conduzindo o braço de leme na popa, equilibrando assim a distribuição de peso na lancha de nove metros. Partiram com o sol matutino já dando sinais de bom humor, o vento robusto soprando forte e o barulho do motor dificultando as conversas animadas entre o grupo de amigos. Pediram rindo para que Fabiano brincasse de gôndola cantando uma canção romântica, mas o condutor não ouviu direito (se ouvisse também não adiantaria, pois não sabia o que era uma gôndola e só conhecia alguns poucos fandangos que nada tinham de românticos). De todo modo, o comandante sem brevê sorriu para ser simpático, mesmo porque o quarteto estava pagando bem. Cícero e Cecília beijavam-se e contemplavam a proximidade cada vez maior da Ilha do Mel, enquanto os irmãos Eric e Rita trocavam ralas palavras, já que tinham pouco a dizer devido à convivência diária. Em alguns minutos estavam atracando em Brasília – houve impasse, pois Cícero e Cecília queriam ficar em Encantadas, mas foram alertados de que seria mais difícil achar vaga em pousada naquele outro lado da Ilha.
Em pouco tempo de caminhada e pedidos de informação, sentiram que de fato seria complicado conseguir pouso naquele feriado de Corpus Christ. Não fizeram reserva e contaram com a sorte, que parecia não lhes favorecer. A grande movimentação de embarcações que chegavam a todo tempo indicava que a tarefa de encontrar alojamento tinha tudo para ser exaustiva. Fabiano havia falado de uma desistência na Pousada das Meninas, mas esta não se confirmou quando chegaram ao local. Voltaram a caminhar arrastando as chinelas pela areia fina das estradinhas capinadas, indagando de tempos em tempos a turistas e moradores sobre um par de quartos vagos, depois um quarto único e, por fim, quando emanaram os primeiros sinais de cansaço e desespero, qualquer quartinho modesto que desse para um quarteto repousar com um mínimo de conforto. Encontraram. Era uma pousada pouco conhecida, no final da Praia Grande, só que havia disponível apenas uma suíte com dois beliches. Aceitaram sem pestanejar, pois a hora do almoço se aproximava e todos mal tinham feito o café-da-manhã. Acomodaram-se, deixando as mochilas e saindo em seguida para uma caminhada na areia, seguida por um almoço próximo à pousada Grajagan (esta sim, nos sonhos de Cecília, que ainda recordava da última vez que ficara por lá com duas colegas de faculdade).
Comeram peixe ao molho de camarão, bebericaram três caipiras, Eric fumou um cigarro de cravo na saída, Cícero e Cecília foram conferir colares e pulseiras de conchas na banca de um bicho grilo, e Rita buscou informações turísticas num quiosque da secretaria de turismo. Voltaram para a pousada, já um pouco exaustos pela peregrinação da manhã. Eric fez menção de ir ao banheiro simultaneamente a Cecília. “Ladies first”, disse cedendo a vez gentilmente. Cecília sorriu e entrou naquele sanitário rústico, de encanamentos à vista e reboco ainda fazendo rude relevo nas paredes. Olhou-se no espelho aborrecida: esperava por um quarto apenas para ela e Cícero, bem avisou que seria difícil conseguirem algo indo assim de última hora. Mas a empolgação em mesa de bar no dia anterior foi mais forte do que o medo de dormir na areia. Ela sabia que não teriam sexo, por estarem em quarto único, em beliches e, entrave dos entraves, numa situação de casal bem comportado, sendo Cícero bom rapaz o suficiente para não querer nenhuma aventura no meio do mato ou na praia em meio ao breu noturno. Cecília irritou-se. Agora ansiava por uma vingancinha inconseqüente. Observou então a presença da nécessaire bege de Eric em cima da pia. Decidiu homenageá-lo. Mas, para maior realismo em seu imaginário, resolveu buscar nos objetos de higiene pessoal do rapaz algo que o lembrasse com maior nitidez. Abriu o zíper e vasculhou em busca de algum perfume, mas sabia que seria difícil encontrar ali um frasco do Paco Rabanne que ele exalava vaidoso nas baladas. Encontrou tubos de shampoo e condicionador, enxágüe bucal, lenço de papel, preservativos, sabonete, pente e um desodorante que lembrava seu ex-namorado, pelo qual agora sustentava enorme repulsa. Seu aborrecimento por lembrar-se do traste logo se dissipou: encontrou uma escova de dentes elétrica. Apertou o botão e a sentiu tremer em sua mão. Passou a ponta dos dedos pelas cerdas macias e, depois, roçou o corpo todo da escova pelas costas da mão e entre seus dedos finos. Maravilhou-se com a idéia. Não teve dúvidas.
Minutos depois, abria a porta de correr com olhar discretamente extasiado, dando espaço para o inocente Eric entrar. Foi para a varanda e deitou-se na rede, balançando-se enquanto recebia a brisa do mar em seu rosto, puxando o cabelo para trás da orelha a fim de observar melhor o namorado conversando com Rita sobre uma possível programação para aquela tarde (embora Cecília não estivesse assimilando conteúdo nenhum do diálogo). Dentro do banheiro, Eric tinha a melhor higiene bucal de sua vida. Admirava-se com o prazer que extraía de sua escova elétrica, demorando-se com ela em seus sisos, caninos e molares, saboreando-a e transitando por língua, gengiva e mucosas. Sentia seu aroma e queria entender qual a familiaridade que percebia agora no aparelho. O abrasivo do gel atenuava as lembranças, mas Eric mesmo assim teve a escovação mais demorada que podia lembrar.
Passaram a tarde caminhando pelas pedras altas que margeavam o mar entre Brasília e Encantadas, sentando ao final do dia em uma das mais altas para apreciar o pôr-do-sol. Não foram os únicos, já que outro grupo resolveu acender um baseado a poucos metros do quarteto, rindo alto e cantando o repertório do Dazaranha.
Voltaram para a pousada quando já anoitecia. Jantaram por lá mesmo. Cecília foi mais rápida que os demais, devorando sua tainha sob o olhar de surpresa de Cícero, que não imaginava a namorada estar com tanta fome. Não estava. Terminada sua refeição, pediu licença aos demais e foi para o quarto, alegando querer tirar uma espinha presa à gengiva. Rita sugeriu um bochecho com guaraná, Cecília declinou da idéia. No banheiro, o zíper da nécessaire era abaixado quase que como num gesto ensaiado de strip tease. Minutos depois ela voltava à mesa, onde a conversa dos amigos já chegava a um desfecho pelo sono que vinha com o marulho acalentador e pela exaustão daquele primeiro dia de Ilha. Todos se levantaram, sem perceber os olhos perdidos e o sorriso bobo de Cecília. Agora, era Cícero quem se apressava para ir ao banheiro. Desta vez só deixou para aplicar o gel muito tempo depois de saborear a escova ao natural. Aspirava seu aroma, degustava-a. Demorava-se a contemplar sensorialmente o objeto que até então só tinha a função de lhe proteger das cáries.
Todos dormiram comportados, cada qual em seu leito. Rita ainda demorou-se um pouco, lendo seu Tom Wolfe com uma lanterna, enquanto Cícero respirava alto em sono profundo, e Cecília e Eric ainda se debatiam para pregar os olhos, apesar de exaustos.
Dia seguinte, repete-se o ritual logo cedo. Mamão, pão com manteiga e café preto bem forte. Sol ardendo leve já nas primeiras horas. Corrida para o banheiro. Cecília saindo extasiada. Eric entrando em seguida. Felicidade quase indisfarçável ao abrir a porta de correr. Um ritual que voltara a se repetir outras duas vezes naquele dia. A excitação de Cecília com o objeto não era nem superada pela sessão de massagem com bloqueador solar feita por Cícero na areia da praia. Rita tentava convencer Eric a passearem um pouco para deixar o casal de amigos a sós por ao menos alguns momentos, mas ele, por sua vez, a dissuadia da idéia argumentando que os dois não pareciam querer dispensar companhia. O quarteto ficou assim, junto o tempo todo, em conversas animadas sobre músicas, filmes, viagens, vida e lendas da Ilha. Caminharam à tarde até o farol e fizeram dezenas de poses para fotos que certamente recheariam seus álbuns no Orkut.
À noite, o baile de forró e fandango permitiu uma aproximação animada, mas tímida e inconseqüente, entre Eric e Cecília, que dançaram duas modas rodeados por nativos empolgados com suas violas e rabecas, e jovens visitantes enchendo a cara de xiboquinha. Os quatro voltaram para a pousada às gargalhadas, recordando da dificuldade de Rita em dançar com um senhor de idade muito avançada que queria lhe ensinar o tamanqueado do fandango. Cícero andava quase que se escorando na namorada, por ter exagerado nas cervejas. Cecília não conseguia trocar olhares com Eric pelo escuro denso que se fazia naquelas picadas sem qualquer iluminação. Chegaram à pousada, lavando os pés na torneirinha lateral da casa, a fim de tirar o excesso de areia. Contiveram risadas e conversas para não despertar os demais hóspedes e foram direto ao modesto alojamento conseguido a duras penas. Cícero caiu na cama com os pés para fora e dormiu naquela mesma posição, sob um cafuné preguiçoso da namorada, que tinha seus olhos voltados para o lado de fora do quarto, no qual observava Eric a se balançar naquela rede já úmida pelo orvalho da noite. Mas ele olhava em direção ao mar encoberto pelo véu da noite, possivelmente também adormecido. Após Rita sair do banheiro, já com seu Tom Wolfe embaixo do braço, Cecília tirou a cabeça de Cícero de seu colo e a acomodou em um travesseiro. Fechada a porta, foi até a nécessaire com uma compulsão que mais parecia vício. Demorou-se mais do que de costume. Ansiava por aquele momento desde que começou a dançar com Eric no baile do centrinho de Brasília. Recordava os breves instantes de roçar de coxas e seus seios miúdos tocando de quando em quando o tórax do amigo. Cuidou para não gemer, pois seria entregue pelo silêncio da noite. Quando Cecília saiu do banheiro, Rita já não tinha mais sua lanterna acesa no alto do beliche. Caminhou até a porta do quarto e observou que Eric dormia na varanda, embalado pelo leve vai-e-vem da rede e, com certeza, também pela seqüência de xiboquinhas e cataias. Ficou enfurecida por ele a trair no ritual. Pensou em acordá-lo para que fosse ao banheiro cumprir com sua parte. Temeu ser flagrada ali a observá-lo. Virou-se e viu o namorado já no alto do sono, escancarando a boca aberta e soprando um leve ronco que ela temia aumentar naquele resto de noite que tinham pela frente. Resolveu deixar a porta aberta e foi dormir. Acomodou-se na parte alta de seu beliche, acima de Cícero, e sentiu vontade de quebrar a escova elétrica em sinal de retaliação. Achou melhor não, sentiria falta no dia seguinte.
Não disfarçou seu aborrecimento no café-da-manhã, deixando Cícero confuso e jogando a culpa na TPM. Eric sentia uma vergonha que não conseguia explicar para si mesmo, e que lhe dificultava ingerir o farelento pão d'água. Rita era indiferente à situação, servindo-se de três fatias de melancia que alegava hidratarem, recomendando a todos para que fizessem o mesmo e se recuperassem melhor dos excessos da noite anterior.
As pazes foram feitas naquela manhã com a retomada do ritual. Desta vez Cecília usou gel: logicamente não gel dental, mas sim KY para ousar mais em suas brincadeiras íntimas. O produto acabou prejudicando o prazer de Eric, mas ele estava encantado demais para se deixar aborrecer por aquele pormenor.
O grupo não quis caminhar naquela manhã, preferindo tomar sol e banho de mar em frente à pousada. Cícero deu continuidade ao entretenimento etílico do baile, aproveitando-se do filho adolescente dos donos da pousada, que já querendo mostrar serviço levava de tempos em tempos uma garrafa de cerveja até ele. O excesso acabou impedindo que fossem passear até o forte naquela tarde. Mas nada que estragasse o programa, já que cada qual tinha com que se entreter por ali mesmo: Rita paquerando os surfistas que agora craudiavam o mar de meio metrinho da Praia Grande, Cícero se abraçando com uma garrafa de xiboquinha e as Skol que surgiam a seu lado de tempos em tempos, e Cecília e Eric tendo a chance de se aproximar melhor. Mesmo com a presença do namorado, ela puxava conversa e engatava um assunto a outro com Eric. Quase convidou-o para entrar no mar com ela. Acabou indo sozinha, sabendo estar sendo observada ao caminhar em direção à água, mesmo porque tinha certeza que seu biquíni cavadíssimo a tornava irresistível aos olhares masculinos. No meio da tarde, Eric ainda tinha aquele gosto memorável na boca. E Cecília, em meio às ondas, ainda sentia os espasmos e contrações promovidos por aquele inusitado e tecnológico objeto do desejo. Pela primeira vez, ela não se preocupava com o grau alcoólico elevado de Cícero.
Noite de lual na frente da pousada. Dois violões, um grupo que veio de excursão do Mato Grosso. Maconha, fogueira, goles de cataia, risos altos e o quarteto participando mesmo sem ser convidado, o que não o impediu de ser muito bem recebido. Em pouco tempo pareciam todos ter vindo juntos para a Ilha. Mais tarde, os quatro jantavam anchova na pousada, Rita e Cícero famintos pela larica. Eric deu apenas uma bola e Cecília usou do método Bill Clinton. Foram para o quarto ainda ao som alto dos violões e do set list que ia de Adoniram Barbosa a Zeca Baleiro. Bastante risonha, Cecília encaminhou-se ao banheiro, mas quase teve sua passagem obstruída por Eric, que parecia ter se esquecido por um momento da seqüência do ritual. Desculpou-se, “ladies first”. Ela sorriu, piscou e entrou ansiosa. Eric sentou-se no beliche ao lado de Rita para esperar. Com quase indisfarçável expectativa, acompanhou pouco interessado o jogo de cartas entre a irmã e Cícero, todo empolgado com as belas trincas formadas por números e naipes que Eric praticamente desconhecia. Dentro do banheiro, Cecília se atormentava na busca por uma solução: o excesso de uso do aparelho consumira por completo com a pilha palito que o alimentava. Se houvesse espaço no recinto, ela caminharia de um lado para o outro. Como não havia, ficava apenas a esfregar seus cabelos, como que tentando tirar alguma idéia em meio aos fios. Abriu a porta do banheiro e Eric fez menção de levantar. Com a mão e o olhar, Cecília sinalizou que ainda não era tempo. Sem entender, Eric voltou a se sentar na cama. Rita e Cícero, entretidos com o jogo, não repararam quando ela remexeu a mochila do namorado à procura de algo que nem ela sabia o que era. Depois de algum tempo encontrou uma provável salvação: um MP3 Player. Fechou a mochila e entrou no banheiro apressada. Eric voltou sua atenção novamente ao jogo de cartas, sem entender o ocorrido. Dentro do banheiro, Cecília trocava as pilhas com mãos aflitas como as de um viciado ateando fogo à pedra de crack. Torceu para a escova ligar. Não ligou. Abriu de novo o aparelho e percebeu que, na pressa, havia invertido os pólos. Mudou o lado da pilha, fechou, acionou o botão e quase gargalhou em êxtase ao sentir o equipamento reviver em suas mãos. Tempos depois, novo revezamento no banheiro: sai Cecília, entra Eric. Sabendo ser aquela a última noite, ele saboreou seu apetrecho de higiene bucal como que já se despedindo. Apegara-se de tal modo àqueles momentos que só saiu de seu transe quando Cícero bateu à porta dizendo que não agüentava mais esperar. Naquela noite, o sono relutou demais em chegar.
O café-da-manhã do dia seguinte foi amargo. O mamão parecia ser só sementes. O leite dava sensação de azedo. O açúcar não adoçava. Até o carinhoso dautchaund que tomava conta da pousada parecia antipático com seus grunhidos pedindo sobras ao pé da mesa. Como que em acordo premeditado, Cecília e Eric praticamente não se alimentaram e nem foram ao banheiro em seguida. A poucos metros um do outro, acomodaram-se sonâmbulos com o corpo apoiado ao para-peito de madeira crua que adornava a varanda. A manhã estava um tanto nublada e permitiu apenas um último passeio ao centrinho da Ilha para a compra de souvenirs. Almoçaram por lá mesmo. E tiveram de voltar às pressas, pois foram avisados de que se avizinhava mar ruim. Quando chegaram na pousada, Fabiano já os esperava aflito. Tiveram de arrumar as coisas em questão de poucos minutos, jogando tudo para dentro das mochilas como dava.
De fato, atravessaram um mar crespo e rebelde, que rendeu alguns momentos de apreensão, em especial para Rita, que não sabia nadar, além de banhos coletivos pelo impacto da embarcação quando seu casco espancava as ondas maiores. Mas chegaram a salvo em Pontal do Sul, apenas molhados e doloridos pelo embalo agressivo.
Subiram a serra ouvindo muito Moby no carro e conversando sobre os melhores momentos do passeio, fazendo um flash-back verbal para sedimentar o feriado na memória. Eric dirigia voltando-se vez ou outra ao retrovisor para fazer seus olhos cruzarem com os de Cecília. O segredo que ambos sustentaram naqueles dias fora confirmado quando ele, antes de sair da pousada, percebeu a Ray-O-Vac de sua escova ter sido substituída por uma Duracell.
Ao chegar em seu apartamento, Eric ficou imaginando qual seria a reação de Cecília ao encontrar em sua mochila a escova elétrica. Nada mais adequado, já que Cecília deixara na mochila de Eric seu fio dental.


Mario Lopes

12 comentários:

Anônimo disse...

Ai Mario que suspense. Tô nervosa e angustiada até agora, pois sabia que o texto seria longo e queria chegar no final logo. Vc meche com o imaginário da gente. Muito 10 isso!. rsrsrs
Vamos sentar e ver uma possível publicação disso. Sem me enrolar ok. Te ajudo!
;)
Verô

Anônimo disse...

OK, Verô, valeu. Quem sabe a gente consegue um patrocínio da Colgate, né? ;-)
Beijo

Charlie

Josiany disse...

hahaha adorei! Agora conta..é um fato real?

Anônimo disse...

Josy, sua curiosa. hehehe
Digamos que a ambientação e os elementos são reais, tá bom assim? ;-)
Beijo.

Charlie

Josiany disse...

Não mas tudo bem!

Anônimo disse...

Não? Você quer a marca da escova, é isso? hehe ;-)
Beijo

Charlie

Anônimo disse...

Pois é, tanto que mexeu com a minha imaginação também... rsrsrs
Beijos.

Camila.

Anônimo disse...

Mexeu como, Cah? Tipo, vibrou? hehe

Charlie

Anônimo disse...

Ui! rs ;-)

Anônimo disse...

A escova te machucou, anônimo?

Charlie

Anônimo disse...

Eita! Mário..interessante como lendo seu texto,vinha algumas cenas
em minha memoria sobre esses passeios maravilhosos..os detalhes,os sentimentos q despertam,as malicias,os desejos n realizados e q até deixam frustrações longas.. rss
Bom,valeu prolongar anoite aqui lendo seus textos + uma vez..rsr
Xeiro

Anônimo disse...

Faço votos que as sensações sejam mais de coisas boas do que de frustrações.
Xeiro pra você também, Drica.
Beijo

Charlie