segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tema da semana: Meu ginecologista é a cara do Brad Pitt

Essa semana problemas de saúde me impediram de concluir meu texto, infelizmente.
Mas quando foi sugerido o tema, logo lembrei de uma história hilária que recebi há alguns anos, espero que se divirtam.

Um caso premiável

Numa estação de rádio canadense dão um prêmio de 1.000 a 5.000 dólares à pessoa que contar um fato verídico e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem enfiar-nos pelo "chão abaixo".
Esta história recebeu o prêmio máximo, ou seja, 5.000 dólares.

Eu havia marcado consulta no ginecologista, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã bem cedo recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia me arrumar para sair; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.

Tenho a certeza de que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista, mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas "partes íntimas" para ter a certeza de que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame. Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei, como sempre faço, imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo a pelo menos a 10.000 km daquela situação.
Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse:

- "Uh, lá, lá! Hoje você fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita mesmo!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranqüila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
- "Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?"
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça foi desaparecer da face da terra.
O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
- "Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!"



Andréa Penteado

2 comentários:

Anônimo disse...

Poderia ser pior, Dedé: a toalhinha poderia ter um adesivo do Pateta, por exemplo. :-)
Beijo e melhoras.
Mario

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk, que situação...
...Fala sério?!
Rí mt cm o texto...bjão
Adorei
Maria