segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Tema: Músicas com nomes de pessoas e o constrangimento que elas geram.

Músicas com nome de mulher


Acredito que exista muita gente como eu, que não vivem sem música. Sou do tipo que acredita que a vida tem que ter trilha sonora. Diversos momentos, alegres e tristes, todos têm uma música que os fazem lembrar.
Trabalhar sem ouvir música? Não tem como, ela dá o ritmo do meu trabalho.



Mas vamos combinar que existem músicas e músicas, algumas de qualidade bem duvidosa são normalmente estilo chicletão, grudam na sua cabeça e quando você percebe passou o dia cantarolado a infeliz composição.

Existem outros casos em que a música até é legal, mas conseguem acabar com ela pela extrema exposição. Você liga o rádio e está tocando, passa um carro de som anunciando a oferta do supermercado e está lá ela, como trilha sonora do dito anúncio. Está na TV, é lançada nas versões remix e pomperô. É quase impossível uma música sobreviver a esse bombardeio.



Isso me lembra o que aconteceu com a música que projetou o grupo Los Hermanos, Anna Júlia. Quando ouvi a canção pela primeira vez, achei uma graça, gostava da batida, a letra romantiquinha, estilo anos 50, curti. Só que a executaram à exaustão, quase não acreditei quando a ouvi sendo tocada em ritmo de axé num trio elétrico em Salvador. Foi mais ou menos como ouvir vanerão na Oktober Fest.

Citando a Anna Júlia, me vem à cabeça o grande número de músicas com nomes femininos, confirmando que o lance da musa inspiradora realmente funciona, para citar algumas:

Luiza (Tom Jobim)
Bete Balanço (Cazuza)
Camila, Camila (Nenhum de Nós)
Carla (LS Jack)
Carolina (Seu Jorge)
Iolanda (Chico Buarque, versão de Pablo Milares)
Daniela (Biquíni Cavadão)
Irene (Caetano Veloso)
Marina (Dorival Caymmi)

Sem falar das gringas

Lucy in the Sky with Diamonds (The Beatles)
Roxanne (Sting)
Layla (Eric Clapton)





Ah, mas tem uma que me lembra um caso bem engraçado. Há alguns anos um grupo de axé lançou a música “Juliana” para total e completa aflição de uma grande amiga.
Ela é um amor, bem humorada, mas super na dela. Depois da famigerada música toda pessoa que a encontrava cantava o refrãozinho: “a Juliana não quer sambar, samba Juliana, samba Juliana, samba". O pior foi o dia em que ela atendeu uma ligação no escritório e perguntaram: Quem está falando? – É a Juliana. Do outro lado uma cliente cantou o famigerado refrão.


Andréa Penteado

2 comentários:

Anônimo disse...

Tadinha da Ju, ela não merece, Dedé. rsrs
Beijo.

Mario

Luly disse...

Se não fosse tão "lisérgico" eu ate gostaria de ser a Lucy hahahahah...
Bjks pra vc Deia