sábado, 4 de setembro de 2010

Inevitáveis conclusões


O mundo queima, a violência bate na sua porta, cuidado!
Posso pensar diferente? Tenho direito? Obrigada.
Saber o que está falando e acreditar no que diz, é diferente. Preste atenção.
A velocidade impossível pode perder o movimento do dia pra noite. Perceba.
Um olhar, um sabor, um amor. Memórias, lembranças. Sorriso por dentro.
Um dia de sol, outro de chuva. São todos seus. Viva.
A vontade, o desejo. Mate-os, antes que eles consumam você.
Entre poder e sabedoria, escolha o que sabe usar. Pense bem.
Alegria e tranqüilidade em ser quem você é. Consciência limpa.
Olhe para todos os lados, sempre. Uma surpresa, um detalhe. Veja.
Capitalismo desenfreado, insanidade, exagero, falta de escrúpulos. Vergonha.
O que fez acontecer, como faz pra mudar? Tem saída? Dá tempo?
Se passar por mim, para, preciso entender. Descobrir o sentido. O motivo.
Corre solto, deixa rolar, também é bonito desse jeito. Natural.
Precisamos respirar e onde está o ar? Podemos dividir o último suspiro?
Desespero, sofrimento, cai na cabeça, tira debaixo dos pés. Urgente.
Cada um tem o seu, porque merece ou porque procura. Justiça.
O que fazer dos dias da vida, pra onde levar as expectativas? Futuro.
A dor, o amor, o calor. Apoio incondicional, esperança, paciência. Cura.
Tá difícil então cresce, é pra provar que dá pra se salvar. Pra já.
Perdão, sentimento nobre. Coração leve, mente pura. Liberdade.
Entre todos os contrastes, existe o tão buscado equilíbrio. Meta.
Na descoberta das respostas, na corrida pelo novo, pelo belo, no passar
do tempo, do vento, visionários pensamentos, curiosidade.
Está lá fora, abra a porta, aproveite esse presente.




Liliana Darolt

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