terça-feira, 17 de junho de 2008

PULANDO NOSSAS CERCAS
Uma das técnicas pra adormecer que aprendemos quando crianças, era: Contar os carneirinhos pulando a cerca.
Gosto de me imaginar como um carneirinho e me ver pulando várias cercas, cada qual representando um limite ou uma dificuldade que preciso ultrapassar na minha vida.

CERCAS INTERNAS QUE FORAM FEITAS PRA PULAR:
A Cerca do MEDO que te impede de ir além, de ter novas experiências, de aprender mesmo sofrendo, de crescer, de amar, de viver.
A Cerca do PRECONCEITO que te impede de conhecer outras realidades, de entender visões distintas, de aceitar e amar o diferente.
A Cerca da TEIMOSIA e RADICALISMO
A Cerca da PREPOTÊNCIA
A Cerca do MATERIALISMO
A Cerca da PREGUIÇA e COMODISMO
A Cerca da INDIFERENÇA
A Cerca da BAIXA AUTO-ESTIMA

E tantas outras...E todas estão interligadas, impedem o crescimento espiritual, como humano consciente. É muito difícil, mas acho que vale tentar, mesmo tropeçando ou se machucando, pois a sensação após ter conseguido pular essas cercas é inigualável.
E cuidado, porque sem querer, podemos estar construindo novas cercas em nosso caminho.

Mazé Portugal

6 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o texto! Aliás, gosto muito da sua criatividade. Depois dos post do Mario os seus são os que mais curto ler.
;)
Verô

Anônimo disse...

Bueno há um ditado de um pensador (ou seria um escritor?) chamado Jean Cocteau que diz o seguinte: "Sem saber que era impossível, foi lá e fez". Eu sei, em tempos de grande sucesso dos livros de auto-ajuda, a frase parece retirada de um desses livros ora importantes, ora caça niqueis da pior espécie...
Como um ser otimista por natureza, prefiro acreditar que "nós somos do tamanho dos nossos sonhos" (outro chavão mas que configura exatamente onde quero chegar).
E assim sendo, mesmo com o risco de um dia quebrarmos a cara por acharmos uma cerca maior do que nosso impulso possa alcançar, não percamos a oportunidade de termos visto o melhor por do sol da nossa vida.

Muito simples (como a vida deve ser) e emblemático o seu texto.

Teddy Bear

Anônimo disse...

Mazé, seria a vida uma versão não olímpica dos 300 metros com barreiras? :-)
Vale a reflexão, o Milan Kundera tem um texto que vai por esta linha. Pulemos nossas cercas então.
Beijo, talentosa.

Charlie

Desaforadas disse...

Valeu queridos, obrigada.
Verô, fiquei até vermelha...rs
Mazé

Anônimo disse...

Apesar da simplicidade, este texto mexeu muito comigo. Fez com que eu parasse para pensar e infelizmente (ou felizmente, não sei) cheguei a conclusão de que ainda não consegui pular algumas cercas. E tudo isso porque os "espinhos imaginários" que há nelas me machucam dia após dia...
De qualquer forma, parabéns! ;-)

Anônimo disse...

Esqueci de assinar o post acima.
Cá ;-)