terça-feira, 10 de junho de 2008

Quatro por todas. Todas por quatro.



Quatro mulheres tagarelas, instáveis, complicadas, consumistas destronaram os maiores heróis da história do cinema. Nada de Indiana Jones, O Homem de Ferro e O Amigo Da Noiva. A verdade mesmo é que a nossa realidade, de nós, super mulheres, aguça cada vez mais a curiosidade de todos. Podem se sentir poderosas, minhas caras.

Por que, uma década depois de criada, Sex and the City ainda é um fenômeno? Provavelmente por ter sido a primeira, e ainda a única, série que mostra como as mulheres são – ou pelo menos como elas se vêem e gostariam de ser. Milhares de mulheres no mundo reconheciam a si mesmas ou a alguma amiga, prima ou vizinha. Que mulher desta geração não se viu, em alguma fase da vida, questionadora como Carrie, romântica como Charlotte, sarcástica como Miranda ou caçadora como Samantha?

Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha viraram ícones num momento em que as mulheres buscavam novas referências, passada a época da dedicação à família e a revolução dos sutiãs queimados. Nem tanto o fogão, nem tanto a selva do mercado. Daí a paixão sem fim por personagens que, ao mesmo tempo, pagam as próprias contas, correm atrás do amor e não sentem culpa por gastar uma fortuna num par de sapatos. Essa é uma geração de mulheres que querem viver suas próprias fantasias. Solteiras, namorando ou casadas, querem ser donas de suas próprias vidas. Querem amar os homens que escolherem e comprar as roupas que quiserem.

As protagonistas de Sex and the City são ícones de um pós-feminismo que acreditam que os direitos da mulher

já estão garantidos e que é hora de ir atrás dos sonhos individuais. E vamos todas atrás disso, com pressa e sem medo de ser muito feliz!

Juliana Zattoni é uma publicitária superfashion, mora em São Paulo e é Desaforada X

2 comentários:

Anônimo disse...

muito legal esse texto Juliana, concordo contigo elas são representações das mulheres muito fidedignas.. bjo

Lady A.

Anônimo disse...

Juju, seja bem-vinda como Desaforada X. Hoje à noite vou ver o Homem de Ferro e depois te conto se ele levou mesmo uma surra de bolsinha. hehe
Beijo.

Charlie