terça-feira, 29 de julho de 2008




GOSTOS QUE FAZEM A DIFERENÇA




Quem não se lembra da história da “Fantástica fábrica de chocolates”, quando Willy Wonka, que detestava crianças abre as portas de sua fábrica de doces para 5 crianças sortudas e acaba doando a fábrica pro menino pobre e bonzinho Charlie. Claro que todos lembram pelo menos da versão atual de Tim Burton protagonizada pelo fenomenal Johnny Depp.
Não, eu não odeio o filme e não, eu também não vou falar do ódio que o Wonka tinha de crianças. Eu vou contar a minha versão do que pode ter acontecido após o final do filme...

Wonka ficou um ano na pequena cidade até ensinar tudo pra Charlie e depois se mudou para Mônaco ou um desses paraísos para ricos onde todos são velhos e não há crianças ou as crianças ficam dentro de grades, cuidadas por babás.
Charlie cresceu. Sentiu o peso da concorrência e por mais que se dedicasse ao trabalho, não tinha talento pra fazer o negócio prosperar. E o pior...era tímido demais e não conseguia achar a esposa certa. Todas que se aproximavam dele, só estavam interessadas no seu poder ou pelo menos em ganhar uma caixa de chocolates.
Então, ele encomendou uma pesquisa com seu depto de marketing...De oompa loompas? Não, na verdade a maioria deles morreu e os poucos que sobraram se dedicam apenas à fabricação dos doces. Na pesquisa ele descobriu que 97% dos homens e 99% das mulheres amavam chocolate e só não comiam todo dia porque engorda, óbvio. Então, o que ele fez? Escolheu 5 mulheres que se encaixavam nesses 1% que diziam não gostar de chocolate e as convidou pra passar um dia com ele na fábrica.
Uma delas não resistiu quando viu o chocolate branco. A segunda se perdeu na quantidade enorme de amêndoas e castanhas de caju que os oompa loompas colocavam no caldeirão do chocolate recheado. A terceira teve o maxilar quebrado ao experimentar a diversidade de gomas de mascar. A quarta ficou muito doida bebendo litros e litros de licor de chocolate, misturado ao sorvete de passas ao rum.
Mas a quinta, a meiga e interiorana Ana, não apreciou nenhum doce. Achava tudo muito enjoativo. Mesmo na TPM ela não apelava a qualquer tipo de doce, seu prazer era mesmo um pãozinho com queijo. Charlie ficou encantado com a simplicidade e a doçura de Ana. Deveria ser isso...como ela era doce 24 horas por dia, não tinha necessidade de ingerir mais doce, ficava sobrecarregada. Charlie começou a se encontrar mais vezes com Ana, conversa vai, conversa vem e um dia descobriu que na intimidade Aninha não era tão doce assim. Isso o estimulou tanto que eles resolveram casar na vida pessoal e na vida profissional. Ampliaram e diversificaram o negócio, criando A Fantástica Fábrica do Pão de Queijo. Foi um sucesso. E eu finalmente virei cliente assídua.
By Mazé Portugal

4 comentários:

PedritooW disse...

Muito Bom, ae tens que seguir a saga, com a fabrica de chocolates 3, com a filha do charlie e da Ana, construindo um spar, depois que toda cidade engordou durante anos, ae ela arranja mais uma forma de ganhar dinheiro !

hohooh

Anônimo disse...

Oi Mazé,

Ao ler o seu post me vieram a mente inúmeras frases que são atribuidas ao Freud. A primeira que me veio a mente foi: "Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."

Estou me referindo a mim mesmo, ok? Mania de ficar palpitando na vida alheia...rsrsrs

Na realidade acho que Willy Wonka, ao contrário do que vc diz, gostava de crianças sim. Muito. Não fosse assim não as teria convidado para conhecer a sua fábrica e a compartilhar seu sonho com elas. Porque ele gostava delas? Na experiência do meu casamento com minha enteada e dos meus inúmeros filhos diria que é porque elas são puras em quase tudo. Não vêem maldade em nada, nem preconceitos e são muitas vezes pouco materialistas... Seres quase perfeitos. E ele era sobretudo uma criança também. Uma espécie de Peter Pan mais atual. Como alguém poderia não gostar dessas criaturas?

A outra frase que me veio foi "Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo".

Não sei porque isso passou pela minha cabeça, mas passou...

Para finalizar deixaria um dos maiores questionamentos da humanidade também atribuidos a Freud: "Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?"

Fiquei paralisado com essa... Alguém me ajudaria a responder?

W.Allen

Anônimo disse...

Todo mundo adora chocolate e você odeia?! E o tal do chocolate branco que sei que você adora? hehe
Beijo.


Charlie

Anônimo disse...

Sorry pela demora a responder...

Pedro, valeu, boa idéia...rs

Charlie, eu não ADORO chocolate branco, mas sou apreciadora. Mas digamos que eu me encaixo nos personagens da primeira ou da segunda mulher...rs

W.Allen, viajou legal, né?
Qto à primeira frase do Freud, acho que é normal do ser humano, como do Charlie da história querer sempre crescer... Qto ao Willy Wonka, é uma possibilidade, sim.
Qto à frase do Pedro e o Paulo, acho que a minha resposta ao Charlie (acima) resolve.
Agora...O que uma mulher quer...difícil, baby,não sei te responder...rs

Beijos a todos.
Mazé