quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A inveja é uma merda!!!


Gente, eu estava matutando sobre o que escrever e resolvi que, excepcionalmente hoje, não vou postar experiências minhas, nem tentar fazer a inveja virar graça. Decidi colocar trechos de um texto que achei na net pesquisando sobre o assunto. Ele define melhor do que qualquer coisa o que a inveja causa e quais seus sintomas.

A Inveja

Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará a inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça.
Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brinco ou pulseira bem colocados, já se torna motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente.

COBIÇA E BEM-ESTAR

Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar. Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e às condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e a eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja. Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos.
A acepção desta pequena palavra, contida no dicionário Aurélio, é deveras interessante. “Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.” Invejosos eram os fariseus e os saduceus na época de Jesus de Nazaré. Invejoso foi Judas. E Barrabás, ao se ressentir do carisma que o mestre possuía naturalmente em profusão, sem precisar lançar mão de artifícios, poses e posturas afetadas, às vezes até necessárias para um político profissional. Quantos reis e rainhas não foram massacrados, mortos em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral? A chamada “puxada de tapete”, que ocorre nas empresas, nos vários locais de trabalho, inclusive na família e onde quer que se reúnam pessoas, sempre acontece sob inspiração desse vício hediondo e asqueroso.

O INVEJOSO EM AÇÃO

O invejoso não suporta ver um novato invadir espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu. Uma sutileza interessante, já que o homem pré-histórico, movido pelo instinto brutal, destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences. O tempo passou, a evolução se processou como convém à estrutura das leis naturais, mas o princípio permanece o mesmo.
INSTINTO DEGENERADOA inveja é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo. “Puxa, que belo quadro, gostaria de tê-lo pintado!”“Que livro interessante, desejaria tê-lo escrito!”“Caramba, que sacada, por que não tive essa idéia antes!”Se o sentimento de surpresa diante de uma obra, de um feito ou de uma rara virtude for digno e generoso, não há inveja. Trata-se apenas de um incentivo, um grande estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir quadros mais belos se formos artistas, textos mais requintados se formos escritores, tortas mais saborosas se formos um mestre-cuca.

Texto originalmente publicado no jornal de cultura espírita Abertura, em julho de 1998. Por Eugênio Lara.

Mas como não poderia perder a oportunidade, aí vai um recadinho meu para os que me invejam:

Pensem sobre isso, galera... A inveja é uma merda mesmo!!!

Bjks ate semana que vem...

Lu Oliveira

3 comentários:

Anônimo disse...

Legal, Lu. Texto realmente de dar inveja (Oops! rsrs). Eu me refiro ao primeiro, do jornal espírita, porque já o outro tem uns errinhos de português que tornam difícil "num" denegrir a imagem do autor, né? rsrs Tô zoando, deu pra entender bem a intenção. ;-)
Beijão, Desaforada invejável.

Mario

Luly disse...

Pra São Jorge
(Zeca Pagodinho)

Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer
Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração
Ogum com sua espada
Sua capa encarnada
Me dá sempre proteção
Quem vai pela boa estrada
No fim dessa caminhada
Encontra em Deus perdão

Anônimo disse...

eu quero parar de ter inveja mais como todos sabem o bem sempre vens se o mal então nunca vencerei ???