Deixar o tempo correr de forma morosa
Sem torná-lo efêmero pela essência do curto
E sempre...
Sempre duvidar se a distancia é mesmo duvidosa
Sorver teu suco no insulto de um surto
E impactar o seu impalpável jeito ímpeto
-impiedosa-
Ao encurtar o discurso, para não transitar disforme
Dizendo ser indizível seu íntimo, que agora
-indecente-
Eu tento furtar
E ficamos cada vez mais inerentes nessa relação lasciva latente,
Que desejo intensamente, não ser tão transitória.
Tomar teu internoTornar intenso o pequeno inteiroQue infelizmente, quanto mais intensifico
-inevitavelmente-
Mais te ramifico a mim
E assim, somos simplesmente transeuntes
Transitando estranhamente nesse transtornado trânsito
Transbordando na transa
Transgredindo sentimentos em trança
Jéssica Ferreira
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