sábado, 31 de julho de 2010

Antes, durante e depois...



Nada como um happy hour depois de uma semana corrida, cansativa, abilolada.

Sair do trabalho imaginando voltar dali 62 horas é reconfortante.

Em direção ao bar mais próximo ou preferido, o momento da recompensa chega.

Um cervejinha bem gelada, copinho americano, amigos, sexta de sol.

Ai ai.

Tudo parece ser perfeito.

Bom papo, boas risadas e o tempo vai passando.

Futebol, religião, política.

Tudo que não se discute já foi pauta na mesa masninguém se abala.

O happy continua.

A cerveja vai descendo, a animação seguesubindo, petiscos de boteco compõe a mesa dando mais energia aos bravos bebedores.

Entusiasmo puro, alguém sugere uma esticadinha.

Porque não?

Sair pra dançar numa noite gostosa, de repente conhecer alguém interessante.

Parece bom.

Bora pra festinha.

Desce mais uma cerveja, uma dançadinha na pista, alguns olhares, flertes.

Noite muito animada, como aquelas que há tempo não acontecia.

Um drink pra deixar o clima mais inflamado, vai bem.

A música está boa,parece que a energia nunca acaba, uma sensação boa invade a mente e o corponão pára de se movimentar.

O drink termina.

Pit stop no bar para o reabastecimento.

E assim a noite flui, evolui.

Junto com a música, o ritmo acelera até não poder mais.

Chega a hora de ir embora, afinal, desde manhã na rua, o aproveitamento foi total.

Nossa, cansaço. Reto embora pra casa, um banho e cama.

No dia seguinte a bateria de uma escola de samba inteira batuca na sua cabeça.

Abrir os olhos não parece uma tarefa fácil.

A luz incomoda muito mais que se imagina.

Nesse momento, um breve mau-estar.

"Putz, não devia ter misturado."

Levantar da cama e tomar uma água pode ser uma boa atitude no momento.Pois sim, que seja.... a cozinha virada num chapéu velho.

"Que raios aconteceu aqui?".

O furto da memória.

Durante o sono a bebida destilada se transforma num monstrinhoque arranca os detalhes que fazem a história ter sentido.

"Nunca mais."

Rá, tá bom.
Bem, pelo menos é sábado, existe tempo e espaço pra deixar a cabeça parar de girar,o estômago sarar e a vida continuar.

Quem sabe até o fim do dia não dá sede de novo.







Liliana Darolt

Um comentário:

Anônimo disse...

Bah... umas mil vezes eu diria que voltaria e não resistiria...

Que tal uma gelada? ;-)

Beijos Ange