quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Cinco sentidos em ação


A idade da loba demora um pouquinho (...), mas chega. Levando em conta, a cultura educacional que ainda impera, ou seja, o machismo, os maiores prejudicados com isso são quem nos oprime. O homem saidinho é garanhão e ganha louros por isso, já a mulher vira galinha e é recriminada se soltar a franga e viver de acordo com a solicitação dos seus hormônios.
Para o ato de amor, existe a necessidade da participação das duas partes. E se a ala feminina demora em apreender a “brincadeira” o “jogo” fica capenga. Por isso sou a favor do estudo do sexo. Literaturas, conversas, consultas a sexólogos, filmes, revistas e tudo mais que se fizer necessário para o entendimento pleno e o aperfeiçoamento constante na área. Quando nova, decidi que ia ser jornalista. Estudei quatro anos para me formar. Até hoje participo de palestras, workshops, compro livros, converso, fuço e corro atrás, para ser uma profissional melhor. Temos na vida vários pilares que devem ser levados em conta. O lado profissional, o da saúde, da família, do dinheiro, (...) e para a satisfação de cada um deles devemos nos empenhar sempre. Acredito ser necessário o estudo da riqueza, do sucesso, da paz e de tudo o mais que desejamos ter e ser bons na vida.
Agora te pergunto: - Por que não estudar também o sexo? Seguindo esta linha de raciocínio e depois de alguma prática e estudo sobre o assunto, o que tenho a dizer é que: - Fazer sexo zeradinha, sem nem uma gota de álcool na cabeça é bem melhor. A explicação é lógica. Neste estado lúcido temos a nossa disposição os cinco sentidos plenos. Olhamos tudo, cheiramos bem, sentimos mais... Fora que a lembrança deste momento mágico será mais límpida. Sendo fácil guardar os detalhes da respiração, do toque do olhar.
O Ministério da saúde adverte: Fazer sexo sem álcool na cabeça, dá muito mais prazer.

Verônica Pacheco

4 comentários:

Anônimo disse...

Uma pessoa enferma necessita de sexo, uma pessoa saudável ama, e amor é uma coisa totalmente diferente. E quando duas pessoas saudáveis se encontram, a saúde é multiplicada. Assim eles podem ser de ajuda um ao outro para o supremo. Eles podem ir juntos para o supremo, auxiliando um ao outro. Porém, a necessidade desaparece. Não é mais uma necessidade, não é mais uma dependência.

No Ocidente isso está acontecendo demais porque alguma coisa muito básica está sendo mal entendida. As pessoas acham que os relacionamentos são para quando elas estão felizes, quando estão bem. Quando algo dá errado - mesmo um problema físico - então porque se incomodar? Encontre outra mulher, ou outro homem! Isso me parece muito desumano. Se essa atitude permanecer, o amor não pode crescer. Então o que quer que você chame de amor não é nada senão sexo, porque amor significa que você se importa com a pessoa na saúde, na doença. Você cuida da pessoa. Quando a pessoa está amando - e às vezes a pessoa não está amando - assim também você tem cuidado. Você cuida da pessoa e você aceita todos os verões e invernos. Você aceita tudo que está na pessoa. Ela está saudável, ela está enferma, ela está envelhecendo, ela está jovem, ela está zangada, ela está furiosa - tudo é possível.

Anônimo disse...

Bom para não me estender muito digo: temos que aproveitar essa passagem aqui para enriquecermos não somente a mente mas também a alma, realmente o conhecimento transforma, engrandece o ser humano, abre uma visão ampla das inúmeras possibilidades de se questionar ou compreender melhor o mundo em que vive. As pessoas hj em dia se acham, por falta de uma palavrinha mágica "respeito", que passar por cima de outros seja numa digamos conquista, ou condições sociais enfim... se tornam esteriótipos carimbados , a cada esquina a sensação é de que o humano está voltando a idade da pedra... se perdeu totalmente... os sentimentos são substituídos por fugas como a bebida entre outras coisas... corre-se pra chegar a lugar nenhum e com isso atropelando a tudo e a todos... realmente falar de amor é complicado, é pra poucos como o amigo anterior descreveu muito bem esse sentimento. it's all.

Anônimo disse...

Pessoal, não estamos falando de amor e sim de SEXO. Quando me refiro a "fazer amor" é apenas modo de me expressar. Acho vulgar qualquer outro tipo de expressão. E ainda posso complementar que acredito nunca ter feito sexo sem amor. Cada um a sua maneira. Existem várias formas de amar.
bjs
Verô

Anônimo disse...

Sexo é bom. Com amor é bem melhor!
Só sexo, se isto estiver bem e muito claro às duas partes... pode ser prazeroso sim. Aprecio também o estudo em todas as formas descritas.
Pessoalmente, porém, preciso de intimidade, então a mim, o estudo neste caso que procuro, é junto ao outro. Acho que nunca vou chegar à idade da loba...rsrs Sou românticaaaa! Sexo apenas pela brincadeira, não sei se infelizmente, não me dá prazer.