sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sede de chá


Medicinais ou degustativos eles estão em todo lugar. São super acessíveis, dos mais refinados chás de especiarias da Índia, nas prateleiras dos supermercados, até as folhinhas que, muitas vezes, conseguimos do nosso próprio quintal, ou da vizinha. (rss) É lógico que não podemos sair pegando um punhado de qualquer matinho por aí e jogar água fervendo em cima.
Os chás são ervas, dádivas de Deus, que foram estudadas por profissionais ou mesmo pelos antigos que, pelo uso prático, puderam reconhecer suas propriedades benéficas (ESTE TEXTO NÃO INCENTIVA O ESTUDO E/OU PESQUISA QUE NÃO SEJAM AUTORIZADOS POR LABORATORIOS ESPECIALIZADOS).
Os chás, na realidade, são a forma não industrializada de muitos comprimidinhos que compramos nas mega farmácias. E, por isso, merecem respeito. Há aqueles que tomam chá de ervas ou fumam, mas isso é outra história.
Chá, ao contrário do que muitos acham, não é apenas uma água suja com um gostinho. Os chás são muito mais do que isso, aliás, não são isso. Eles são águas aromatizadas delicadamente que trazem aconchego, toda uma atmosfera com eles, exatamente aquela que precisamos em certas circunstâncias da vida. Como aquele chazinho de camomila que fazemos depois de um dia daqueles de stress no trabalho, quando o pneu furou na rápida, o chefe chegou mais cedo, o ex apareceu com namorada nova e a menstruação desceu. Ou aquele chá de folha de alcachofra que só de falar dá arrepios, mas que tomamos aos goles, forçando-nos e pensando no corpão que poderemos ter para entrar naquele vestido a fim de deixar o namorado boquiaberto. Ou, então, aquele chazinho de canela, para aquela noite fria e chuvosa, dividido em canecas da coleção, com a companhia certa dos sonhos em casa, do nosso ladinho.
Os chás são cúmplices dos sussurros de nossos lábios, quando os assopramos para esfriar pensando no que aconteceu e no que pode acontecer, ou ainda quando ganham uma dose extra das lágrimas que deixamos cair naquelas canecas com toda informação de dor e decepção no coração.
Mas, sabe o quê? Para essas situações também existe um chazinho.
O chá que costumo tomar. Aquele melhor do que chá “20 ervas”, é o chá de força e coragem para mais uma tentativa para vida, para você mesma. Chá de confiança e esperança para coisas melhores. Nada de chá levanta defunto.
Chá de “toda experiência é válida e um ótimo futuro te espera”.



Danielle Baliero é Relações Públicas e Desaforada X

Um comentário:

Anônimo disse...

He-heyyy, Dani Bali estreando como Desaforada X! Beijo, Dani, que seja o primeiro de muitos posts.

Mario