terça-feira, 17 de março de 2009

Felizes para sempre só no singular


Felicidade não é meta, é estado de espírito.Mas não era assim que eu pensava quando conheci os homens de minha vida, aqueles que achava que seria feliz para sempre.E meu trauma começou logo na terceira série. O Caio, ah o Caio, minha "páixonite aguda". Mas ele nem bola me dava, tava nem aí. Sofri. Na sétima série, tudo outra vez. Começei a gostar de um francês que estudava na escola e novamente ele não estava nem ai. Imaginava a gente no futuro, fazia projeções e metas a ser conquistadas com ele...mais uma vez sofri.Ate que conheci o Goela...haha, Ah o Goela, um carinha todo irreverente, góticos, que só usava preto e anéis nos dedos...imaginava com ele tudo que imaginara já com os outros e achava que ninguém no mundo me faria desgostá-lo....e mais uma vez me fudi. O cara fugiu de casa e não voltou até hoje (imagina se eu tivesse achando que ele iria voltar e eu seria feliz para sempre com ele?).E então, o Bruno apareceu na minha vida, mudando quase tudo se não fosse pelo fato que ele não gostava muito de mim e mais uma vez,a arranquei alguém na cabeça. Porém, o Leo veio em cheio, mostrando um amor novo e que finais felizes poderiam existir (assim como conto de fadas)....mas infelizmente, a situação e a vida mostraram o contrário.....e fiquei por aí.Mas e aí, o que levei disso ou de todos eles?Aprendi que é errado pensar com quem se gosta no "felizes para sempre" e projetar sua vida assim porque nem sempre pode dar certo, o pra sempre é muito tempo e é eu mesmo que vou me machucar. O importante é pensar em ser feliz hoje. E aprendi também que para mim não cabe o "felizes para sempre" e sim o "feliz para sempre" que é a relação que quero pra mim, esteja eu com alguém ou não.


Bianca Silva

Um comentário:

Anônimo disse...

Bacana o recado, Bia. Seja feliz para sempre. ;-)
Beijo, Desaforada auto-suficiente.

Mario